Capítulo 66

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— Podem chamar a próxima testemunha

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— Podem chamar a próxima testemunha. -O juiz pede e imediatamente o Ravi se levanta.

— A próxima testemunha é o Flávio Alencar. -Ravi diz se levantando e Flávio imediatamente se levanta indo ao banco de réus.

— Flavio, pode nos contar quando você viu sua filha pela a primeira vez?

— Eu estava em uma festa beneficente.

— Você já sabia da existência dela?

— Não.

— E porque quando você a viu você soube na hora que ela era a sua filha?

— Minha mãe tem demência e depois que ela ficou doente ela insistiu em falar que ela tinha uma neta que era sua cópia e como ela só tem apenas duas netas e nem uma se parece com ela eu presumi que se tratava da Clarice quando a vi elas são muito parecidas, uma cópia fiel para ser mais exato.

—- Você pode nos explicar o que é e como a afeta?

— Ela tem lapsos de memória, ela pode não lembrar quem eu sou hoje, mas ela se lembra de um negócio que ela fechou a trinta anos atrás.

— E quando foi que ela começou a falar sobre a neta?

— A uns três anos, quando a sua doença começou a se deteriorar, só que achávamos que se tratava de algum tipo de alucinação que ela estava tendo pelos danos ao cérebro.

— Você sempre quis ter filhos e família?

— Sim.

— Como você se sentiu quando viu a Clarice pela primeira vez?

— Tanta emoção que eu quase desmaiei, foi uma emoção diferente algo que eu senti quando meus filhos nasceram, não precisou muito para amá-la.

— Você gostaria de ter descoberto antes que tinha uma filha?

— Com certeza, eu sempre sonhei em ter uma família e filhos uma família grande assim como a minha .

— O que você teria feito se tivesse descoberto que teria uma filha há vinte e sete anos atrás?

— Eu a teria amado muito, eu teria cuidado e dado todo o amor que eu tinha, porque para mim não haveria nada mais importante no mundo do que ela e o bem estar dela.

— Você culpa a senhora Camille por esse afastamento?

— Sim, eu a culpo. Se ela tivesse me falado a verdade antes, mesmo que ela não estivesse pronta para ser mãe eu seria homem suficiente para assumir minhas responsabilidades.

— Meritíssimo podemos ver claramente que esse pai não teve o direito de escolha quando a verdade lhe foi negada, mas a mãe do requerente sim, ela escolheu privar tanto filha como pai de uma vida juntos.

Não é correto depois de anos de laços cortados ela querer beneficiar o filho com esse mesmo laços que ela cortou.

— Protesto, não estamos aqui para julgar as ações da mãe biológica, é o que está claramente acontecendo neste tribunal hoje. Esse não é um processo para falar sobre os erros do Camille e sim para um reconhecimento formal do meu cliente.

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