A VIDA ESCOLHE CAMINHOS ESTRANHOS PARA NOS LEVAR ATÉ O NOSSO DESTINO.
Serena Monroe cresceu sem uma família estruturada, mas isso nunca a fizera infeliz. Ela era a garota mais doce e carinhosa que qualquer um já conhecera, e sempre fora muito grata...
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Serena podia afirmar com veemência, que aquele, era um ótimo dia. O dia amanhecera ensolarado, perfeito para que pudesse mostrar aos irmãos Pevensie o lago da propriedade.
Então, depois que Lúcia acordara e se dirigira para o seu quarto, na promessa de se encontrar com Serena na cozinha para o café da manhã, a ruiva tomara um bom banho, se vestira e caminhava até a cozinha.
Ao chegar lá, não fora uma surpresa encontrar os irmãos Pevensie lhe esperando para que pudessem começar a refeição. E, fora uma surpresa menor ainda as expressões nos rostos dos mesmos pelas suas vestes.
- Bom dia! – diz Serena, animada, sentando-se ao lado de Lúcia a mesa.
- Você está...
- Você está de calças – completa Edmundo.
- São melhores para cavalgar – diz Serena, servindo-se de um pouco de suco.
- Você é doida – diz Susana.
- SERENA MONROE, EU ESPERO QUE ISSO QUE ESTOU VENDO SEJA SÓ UMA MIRAGEM.
A voz irritada de Dona Marta é ouvida e Serena olha em direção a mesma, que acabara de adentrar a cozinha.
- Bom dia para a senhora também – diz Serena.
- Isso é completamente inaceitável! – diz Dona Marta – Você é uma dama. E isto, não são vestes adequadas para uma.
- Ninguém aqui liga para como me visto – diz Serena – Não estamos em Londres.
- É inadmissível que a sua madrinha lhe conceda esse tipo de liberdade – diz Dona Marta.
- Minha madrinha só deseja me ver feliz – diz Serena – E ela sabe que tenho bom senso para saber a hora adequada de usar esse tipo de trajes.
- Você ainda vai ser a causa da minha morte, mocinha – diz Dona Marta, se retirando da cozinha.
Serena bebe um pouco do seu suco, e percebe que os quatro Pevensie a encaravam.
- Até que foi melhor do que eu pensava – diz Serena.
- Eu acho legal você usar calças – diz Lúcia.
- Lúcia – repreende Susana – Não é a vestimenta adequada de uma dama.
- E quem decide o que é adequado? – pergunta Serena – Sei que não posso usar esses trajes sempre que tenho vontade, mas um pouco de conforto de vez em quando não faz mal a ninguém.
- Estou com a Serena – diz Pedro, atraindo a atenção de todos para ele – Ela tem o direito de vestir o que quiser. Afinal, o corpo é dela.
- Finalmente alguém que me entende – diz Serena – Eu juro que tem momentos que eu tenho vontade de me casar de calças somente para contrariar a Dona Marta e todas as suas regras.
