05 • O pedaço que ficou

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Eu sentia a necessidade de afirmar a continuidade dos meus sentimentos porque sabia que Taehyung precisava ouvir

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Eu sentia a necessidade de afirmar a continuidade dos meus sentimentos porque sabia que Taehyung precisava ouvir. Ele deveria ir embora da cidade tendo a certeza de que ainda era amado e de que continuaria sendo assim pelo resto da minha vida. A razão da nossa separação havia mudado drasticamente de algo revoltante e irritante para compreensível e triste. No fim, não poderíamos lutar contra o que era inevitável e altamente perigoso para as nossas vidas – como a perseguição dos inimigos de Tiger, por exemplo – e isso me motivaria a aceitar o destino e guardar o amor com empenho no decorrer dos anos que viriam. E ao contrário do que parece, eu tenho certeza de que tal decisão não me fará sofrer. Eu estarei bem, certa de que o nosso rompimento definitivo, sem que sobrasse qualquer dúvida sobre o futuro próximo, foi uma solução carregada de amor e cuidado.

— _______... — Tae sussurrou, ofegante depois de mais um beijo longo. — Eu não quero... Não quero abusar, mas... — Me olhou fixamente. — Mas você quer dormir aqui hoje? — Sugou o lábio inferior, atraindo a minha atenção para a sua ação. — Podemos seguir os nossos caminhos a partir de amanhã. — Disse rápido, nervoso. — Cada um de nós parte para o seu lado quando acordar. — Mexi em seus cabelos, afastando alguns fios da sua testa. Eu queria vê-lo o máximo que pudesse para guardar cada detalhe. — Prometo que a minha decisão não mudará, que não vou tentar te convencer a ficar e que tudo o que eu disse aqui será cumprido.

— Eu acredito na sua palavra. — Sorri, levando o indicador da minha mão direita até os seus lábios para acariciá-los. — E fico. — O seu sorriso de felicidade me encheu de alegria. — Vou dormir com você hoje.

Ao ouvir a minha resposta clara, Kim não esperou que nem mais um segundo passasse para voltar a me beijar. E foi um ato forte, com a firmeza de quem sabe que tem total autorização para ser um pouco duro. O moreno se apossou da minha nuca com uma das suas mãos enormes e me puxou ao seu encontro sem delicadeza alguma, não me dando a oportunidade de sequer respirar entre essa ação e o contato voraz dos nossos lábios. Eu o correspondi assim que entendi o que havia acontecido, já que não esperava por aquela atitude repentina, e direcionei as minhas mãos para os seus ombros, apertando-os firmemente enquanto o beijava na mesma intensidade e, assim como ele, desejava levar aquilo adiante.

— Vamos para o seu quarto. — Tomei a iniciativa, sabendo que Kim não faria isso. Por já sermos ex-namorados, o coreano tinha receio de ser inconveniente e não tentaria nada. — Vem. — Sussurrei, raspando os meus lábios nos seus.

Tae não disse nada. Após me dar um selinho, levantou-se apressado e esperou que eu fizesse o mesmo para envolver a minha mão e me guiar até o andar de cima. Subimos os degraus correndo e seguimos desse modo até o quarto enquanto ríamos da nossa ansiedade, nos divertindo com o que acontecia. Entramos no cômodo ao mesmo tempo e assim que a porta foi fechada, e consequentemente trancada, Taehyung me puxou pelos quadris para que grudássemos os nossos corpos de novo e iniciou outro beijo forte, afobado, tomado pelo desejo. Agitada, passeei as minhas mãos por seu peito ainda coberto pelo tecido da camiseta e não tardei a levá-las até o final da peça. Puxei-a para cima com rapidez e rompi o beijo apenas para que Kim a retirasse por completo, voltando a unir os nossos lábios já no segundo seguinte.

Tiger | Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora