07 • Ato de amor

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— O que eu devo faz

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— O que eu devo faz... — Me interrompi ao ver que havia recebido uma mensagem de Holmes no meu celular.

Holmes:

O barquinho de papel está impaciente e desconfiado.

Pediu pra sair daqui porque quer te ver.

Você está demorando.

— Droga... — Rosnei. Barquinho de papel foi o apelido que escolhemos para falar de Lohan através de mensagens de texto porque se um dia alguém tivesse acesso a elas, nunca desconfiaria que o tal barco era simplesmente o meu filho. — Tenho que ir de qualquer jeito.

Desesperado, andei em passos apressados até a garagem de casa e procurei os dois com o olhar assim que passei por Ros e Nuno. Não sabia qual seria o resultado da minha atitude impulsiva, se teria paciência para o Han agora, mas eu não queria que ele desejasse ir embora antes do previsto por estar chateado com a minha ausência. E após pouco tempo de busca, encontrei-os ao lado da minha Lamborghini roxa; carro que comprei quando estive na Itália pela primeira vez, há cinco anos. Me apaixonei por ela assim que a vi e hoje a tenho como um dos meus bens mais queridos, na mesma categoria da minha AR-15. Ao me reconhecer entre os veículos de luxo, Lohan abriu um sorriso grande e correu para me abraçar pelas pernas. A felicidade – e até o alívio – era palpável em seu rostinho infantil. Retribuí-o ainda estando um pouco travado, porém não demorei para me abaixar e abraçá-lo fortemente. Eu o amava e estar ali tão perto do Han me fez experimentar algo que nunca imaginei ser capaz: esqueci de todos os problemas envolvendo os meus negócios e voltei ao meu estado normal no mesmo segundo.

— O meu nome, na verdade, é Taehyung. — Confessei quando sentamos lado a lado no sofá da sala de estar. Aquela era a minha última hora com Lohan e eu decidi que o meu filho deveria saber pelo menos o meu nome, até porque isso o ajudaria na minha procura. Eu pretendia atiçar a sua curiosidade com uma carta quando ele completasse vinte anos e um anos e já havia preparado todo o seu trajeto até descobrir que eu, o Dante, era o seu pai. E se _______ aceitasse me ajudar, seria perfeito e bem mais fácil. — Eu mudei pra facilitar a minha vida aqui. — Sorri. — O que achou?

— Legal. — Encolheu os ombros e eu ri.

— É diferente, não é? — Ele assentiu com a cabeça. — Quer tentar pronunciar?

— Não. — Fez careta, causando a minha risada mais uma vez.

— Quero que me chama pelo nome original. — Cruzei os braços e agora o menor sorriu. — Taehy...

— Taetae! — Falou alto. — Vou chamar assim.

— Está ótimo! — Comemorei com palmas, feliz. O meu filho era tão especial. — Você gosta de duplicar a primeira parte do nome das pessoas, não é? — Ri. — Tia Mimi, Dandan e agora Taetae.

— Sim.

— Sabia que sou coreano?

— Coreano? — Franziu o cenho. — O que é?

Tiger | Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora