Anne Griffith está quase alcançado seus 30 anos. Vinda de uma ótima família. É uma mulher bem sucedida, faz um enorme sucesso como advogada criminalista, mora em um dos prédios mais caros do centro de Nova Iorque, não tem do que reclamar em relação...
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"Tive que amar e perder cem milhões de vezes
Tive que errar para saber exatamente do que eu gosto"
Break My Heart - Dua Lipa
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Junho do ano de 2021
Mais uma vez minha manhã era preenchida por um julgamento. Dessa vez, minha cliente estava sendo acusada de assassinar o próprio marido.
Inocente ou culpada?
Todos se fazem esta pergunta. - Eu me faço essa pergunta, mas no final das contas não me interessa a resposta, até que se prove, ela é inocente. - As provas eram todas redundantes, nada de fato provava que a mulher, sentada ao meu lado havia cometido um homicídio. Seu álibi foi comprovado, de fato ela não estava no local no horário da morte. Com isso estávamos esperando a sentença do juiz, que mais uma vez, era juiz Weller. - Meu ex sogro. - Mais uma vez ele julgava um dos meus casos.
-Devido à falta de evidencias concretas que comprovem a culpa da Senhora Miranda Smith, de ter cometido o ato de homicídio contra seu falecido marido Robert Smith, esse tribunal declara a réu inocente. Seção encerrada. - O juiz bate seu malhete declarando fim o julgamento
Minha cliente abre um enorme sorriso e logo me abraça. Apesar dessa reação ser a primeira que a maioria dos meus clientes expressam, ainda assim, é estranho.
-Muito abrigada doutora. Não sabe o quanto eu estou feliz de tudo ter finalmente terminado. - Eu retribuo o abraço e então ela me solta. - Esses últimos meses foram um inferno, perdi o homem que eu amava e ainda fui acusada de mata-lo.
-Imagino. Mas a justiça foi feita. E não me agradeça, apenas fiz o meu trabalho. - Ela assente, embora ainda sorria.
-Bem que dizem que seu trabalho vale cada centavo. Temos que acertar seus honorários.
-Vá comemorar sua inocência, marcamos uma hora depois e acertamos tudo.
