"Te assumir pra escola"

9 2 0
                                    

Os dias foram se passando e com o tempo fui me adaptando a escola e aos novos costumes. Fiz amizade com os amigos do Lucas, eles eram muito engraçados e cuidavam de mim, sempre me colocavam no lado da calçada na rua  :). Eu tinha o costume de chamar minha mãe pra abrir o portão quando eu voltava da escola, com o tempo eles também pegaram o costume, então quando eu chegava em casa todos eles juntos gritavam ("oh mãe") era a melhor parte do dia (kkkk). Comecei a frequentar a nova igreja, mas não fiz muitos amigos... mais o Allan, que era regente dos adolescentes sempre foi muito receptivo e sempre foi muito carinhoso comigo, assim como era com os demais.
  Estava vivendo uma vida como a dos filmes americanos, cheia de sentimentos e novidades. O Lucas começou a demostrar sentimentos por mim em público na escola, o que particularmente me fazia sentir segura ao redor de todos. Os amigos dele amavam ir me perguntar se estávamos juntos, ou se já tínhamos ficado. Eu apenas sorria. E não, não tínhamos ficado, ele falava que sim, mais nós apenas trocamos pequenos selinhos, ainda assim, era a demostração mais sincera que alguém já tinha demonstrado.
Mergulhei tão rápido e profundamente em águas tão desconhecidas, que me perguntava porque não tinha deixado com que o amor me consumisse assim outrora, quando eu ainda estava em minha cidade natal, com pessoas que conhecia a vida inteira.
A resposta estava no Lucas. Tudo nele me fascinava, queria aprender o modo como ele interagia com os amigos, para que eu pudesse me enturmar, queria saber o significado das gírias que ele falava, queria encaixa- lás no meu vocabulário, cogitava e desejava intensamente me espelhar em cada detalhe nele, para que eu não errasse, como se ele fosse um gabarito com as respostas certas.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Até No Próximo Planeta Onde histórias criam vida. Descubra agora