Meu grandão.

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Sempre ouvir falar que primeiro amor nunca esquecemos, e é verdade. Por mais platônico e curto que for, sempre levaremos na lembrança a primeira pessoa que dissemos que amamos.
No meu caso não fôra assim tão curto.
Nos conhecemos na escola, aliás tinha sido minha primeira escola, que hoje não é mais uma escola. O Eduardo. Conheci ele antes do Edson, no meu primeiro ano escolar pra ser exata, o Edson eu conheci na 3ª série, um ano antes de ele falecer. Costumava falar do Eduardo para o Edson, ele me dizia que o Eduardo não dava a mínima pra mim, e que não gostava de me ver magoada por causa disso. Mais eu não me importava.  
  Na 4ªserie estudamos juntos, sentavámos um ao lado do outro, eu e o Eduardo, era ótimo poder sempre conversar e brincar no intervalo com ele.
Creio que em 2015, ele foi para o Rio de Janeiro. Passaram-se 4 anos e eu ainda gostava dele, ao todo foram exatos 8 anos em um amor unilateral, ele namorou algumas vezes... duas? Não sei ao certo. Mais o que eu sentia por ele já não era mais a mesma coisa... não depois da morte do Edson... Os quatro anos após a morte dele, eu já não amava mais do Eduardo, gostava dele, mais não amava-o como antes. Nunca foi amor... Não de verdade, era muito nova para arriscar em dizer que o amava.
Nunca eu soube o que realmente sentia pelo Edson, mais lembro que o amava muito...
  Em 2018 eu já tinha superado o Eduardo... ele já não me fazia falta, conversar pelo celular não era a mesma coisa de quando brincávamos e sorriámos juntos... nesse mesmo ano ele voltou do Rio.
Hoje ele costuma ser meu amigo mais antigo, continuamos a nos falar depois de todo esse tempo, uns onze anos de amizade, que não vão parar por ai.

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