Capítulo || - Viajem

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                                                               ALICE

Bem, minhas malas estão prontas, eu estou vestida decentemente,  loke está feliz por ir comigo, e vamos partir em alguns minutos, e a única coisa que falta é A LÓGICA NISSO TUDO. Que coisa é essa que meu pai Inventou?  Não era simplesmente mais fácil ele conversar com os reinos e decidir diplomaticamente o Problema?  Mas não,  ele resolveu arranjar isso tudo e no final ainda vou casar. Que maravilhoso.

Talvez ele só queira se livrar de mim... Depois da morte da mamãe ele tem me evitado, como se odiasse a minha existência, como se eu fosse uma impura, não consigo entender.

- Milady?

- Loke?

Loke e a única salvação que tenho. Ele foi me dado quando eu era apenas uma menina, eu tinha seis e ele oito. Meu pai disse-me que a mãe dele era um demônio e o pai um vampiro. Eu lembro perfeitamente do dia em que o conheci:

"- Venha querida, não se intimide. - dizia minha mãe,  ao me apresentar ao garoto de cabelos laranja à minha frente, eu mal sabia que ele seria meu melhor amigo.

- Hmm...

Ele se curvou a minha frente, me deixando mais vermelha.

- Momi,  quem é esse garoto ?

- Ele será seu servo querida - tinha dito meu pai, que estava junto na ocasião.

- Servo ?

- Mas se você quiser, ele pode ser seu amigo, como um irmão  de diferente sangue. - minha mãe falou afetuosamente.

Eu me aproximei.

- Por que você está curvado ?

- Porque você é uma princesa, e eu sou seu servo. Alteza.

- Hmm, que tal sermos Amigos? 

- Amigos? Claro, porque não,  senhorita ?

- Mas pare de me chamar assim! Me chame se Ally, sim ? - eu havia estendido a mão.

-Sim - e ele não hesitou um instante em aperta-la. "

- Alice? Alice?

-Nhum...

-Nos temos que ir.

- Sim, sim, desculpe,  estava pensando alto.

-e em que estava pensando ?

- no dia em que nos conhecemos.

Ele hesitou na porta.

-Sim, foi um dia abençoado pelo criador.Mas realmente, temos que ir, a carruagem está a espera e não podem esperar mais.

-então vamos né ? Fazer o que ?

Loke pegou minhas malas e caminhou comigo até a carruagem, subimos na carruagem e o cocheiro, que não seria ele, açoitou os cavalos e seguimos. Meu pai não havia aparecido, imagino que ele gostaria de me ver uma última vez, não me incomodei muito, há anos e assim.

- Estamos quão longe de Magnolia ?

- uma semana de viajem.

Suspirei

- Uma semana? Eu preciso se uma bebida.

- Alice devo lembrar que você não pode deixar seu disfarce sumir só porque está sóbria.

- Só estou cansada de mentir para todos, não quero mas esconder.

- Alice!

- Tudo Bem!  Tudo Bem!

- Meu deus, como você consegue ser assim?

Mostrei a língua pra ele.

Ficamos rindo por um tempo, até que peguei nos sono com a cantiga de ninar angelical que ele cantava.

Batalha entre raçasOnde histórias criam vida. Descubra agora