CAPÍTULO 4

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|Cada pessoa lida com a dor de sua própria maneira;

Meus olhos percorrem a floresta onde combinei de me encontrar com meu avô

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Meus olhos percorrem a floresta onde combinei de me encontrar com meu avô. Estamos sentados no alto de um penhasco olhando o mar bater fortemente contra a parede rochosa. O vento frio bate em minha pele me deixando arrepiada e o nervosismo só piora a cada segundo.
 
Minha vó uma vez me contou que pulou daqui, o que achei antes imprudente já que ela era apenas uma humana na época. Mas hoje, hoje eu a entendo...
 
— Como se sente? — pergunta meu avô com certa cautela. Os olhos dourados fixos em mim para qualquer reação, ele sabe o que eu penso.
 
E apesar de tudo, eu definitivamente não esperava essa pergunta, até porquê também não tinha uma resposta exata para ela. Não havia respostas e não havia motivos, não havia nada dentro de mim. Dou um longo suspiro e o encaro pensando em como responder.
 
— Não sei — balbuceio. —, tudo está sendo novo e conturbado. Não sei o que exatamente responder para você.
 
Eu sabia que não era só sobre isso a pergunta, mas não ousei falar o que se passava dentro da minha cabeça. Não ousei pensar.
 
— Winter. — o encaro atentamente esperando enfim o assunto que já estava me matando de curiosidade. — Ontem a tarde quando você visitou eu e sua avó, eu pude ler cada um de seus pensamentos. Mas hoje quando fomos para La Push, não consegui ler nada. — meus olhos se arregalarem pela surpresa ao ouvir seu comentário. Sei que não fiz nada para isso acontecer, então como é possível? — Você fez alguma coisa?
 
— Não. Eu nem sabia que era possível eu bloquear meus pensamentos.

— Bom, isso só aconteceu comigo uma vez. — ele abriu um sorriso como se lembrasse de algo. — Com sua vó, até hoje não leio nada na mente dela. Ela é um escudo e isso faz com que tenha uma barreira em seus pensamentos.
 
Eu sabia que Bella era um escudo, todos sabiam e era por isso que ela é considerada uma das mais fortes entre nós, além de ter sido a última recém-criada da família.

— Você acha que eu sou um escudo? — pisco algumas vezes assimilando a pergunta. Não teria como, ou teria? Eu já tinha meu próprio dom.
 
— Responderemos essas perguntas amanhã quando treinarmos você. — Edward sorri carinhosamente e me puxa para seus braços frios e duros feitos de mármore. — Não tem muito o que possamos fazer agora...

Sorrio mesmo que minimamente, quase esquecendo os problemas a minha volta. Os Volturi querendo me matar e o Imprinting — Logan —. Meu  coração acelera ao me lembrar e meu avô parece perceber minha agonia.

— Está pensando no garoto? — senti meu rosto ruborizar e olho para ele incrédula.
 
Como ele poderia saber já que não lia mais meus pensamentos?
 
— Como sabe? — pergunto e Edward solta uma risada como se a resposta fosse óbvia.

— Sua mãe ficava da mesma maneira quando pensava em seu pai. — ele da um sorriso mínimo, quase uma careta. — Logan está confuso sobre você. Ele não esperava que isso fosse acontecer e ele quer se aproximar. — ele diz e um sorriso pequeno brota em meus lábios.

𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝𝐦𝐨𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora