Cαpítulo: 2

188 15 14
                                    

ʟᴀ ᴄᴀsᴀ ᴅᴇ ᴘᴀᴘᴇʟ - ᴘᴇʀᴅɪᴅᴏs ɴᴏ ᴀᴍᴀɴʜᴀ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ʟᴀ ᴄᴀsᴀ ᴅᴇ ᴘᴀᴘᴇʟ - ᴘᴇʀᴅɪᴅᴏs ɴᴏ ᴀᴍᴀɴʜᴀ

═════════ ❃ ════════

EU ESTAVA de casaco branco e uma calça jeans azul clara, sentada de qualquer jeito na primera carteira. Na outra fileira, a carteira que estava na mesma direção que a minha carteira, estava vazia. Mas eu estava junto com outras pessoas na sala. O professor acabou de escrever alguma coisa no quadro e virou pra nós.

"Bem- vindos" - Foi o que ele escreveu.

Parecíamos estudantes novamente.

Todos estávamos sentados esperando ele, ou alguém, falar algo.

A professora Helena e seus santos diabinhos.

- Obrigado por aceitarem essa... essa oferta de trabalho. - Um menino atrás de seu pai, deu uma risada, mas logo parou.

O professor ajeitou os seus olhos e continuou.

- Viveremos aqui, isolados do mundo em ruínas. - Ele balançava suas mãos nervosamente. - Cinco meses. Cinco meses que passaremos estudando como vamos dar o golpe.

- Como assim Cinco meses? Você tá louco ou o que? - Falou um senhor que aparenta já ter idade, o pai do menino risonho.

O professor se senta na mesa a sua frente e diz:

- As pessoas... passam anos... estudando. Pra ter um salário, que na melhor das hipóteses, não deixa de ser um salário de merda. O que são cinco meses? - Olhou para todos, antes de se voltar para o senhor.- Eu tenho pensado nisso... há muito mais tempo. - Jogar os ombros e olha para as pessoas da sala. - Eu não vou voltar a trabalhar na minha vida. Nem vocês. Nem os seus filhos.

O senhor olhar para o menino trás, onde estava seu filho, mas rapidamente volta com seu olhar pra frente.

- Ótimo. - O professor se levanta. - No momento, vocês não se conhecem. E quero que continuem assim.

Eu pego o lápis que estava em minha mesa e começo a morde-lo

O professor pega um giz começa a escrever o que ele fala.

- Não quero nada de nomes. Nem perguntas pessoais. E claro... nada de relacionamentos secretos. - Eu começo a sorrir com o lápis na boca. - Quero que alguém escolha um nome... algo... algo simples. Podem ser números, planetas, cidades...

- Por exemplo... - O garoto que tinha rido mais cedo se pronunciou. - Como Sr. 17 e Sra. 23? - Todos que estavam sentados começaram a rir.

- Ah, isso não. Não consigo nem decorar meu número de telefone. - O senhor que estava em sua frente disse.

- Por isso eu tirei sarro. - Começou a rir.

O de casaco cinza se pronunciou pela primeira vez.

- E que tal planetas? Eu posso ser Marte. E ele Urano. - Apontou com um lápis para o cara que havia feito a piada dos números.

𝐋𝐀 𝐂𝐀𝐒𝐀 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐏𝐄𝐋 ━━━━━ ᴘᴇʀᴅɪᴅᴏs ɴᴏ ᴀᴍᴀɴʜᴀ  Onde histórias criam vida. Descubra agora