𝐔MA ASSASSINA procurada por toda a Espanha e uma emboscada a sua espera. Foi quando um homem de Selta Ibiza 92 vermelho chegou oferecendo uma proposta muito tentadora.
sᴇʀɪᴀ ᴇʟᴇ sᴇᴜ ᴀɴᴊᴏ ᴅᴀ ɢᴜᴀʀᴅᴀ ᴏᴜ ᴇʟᴇ ᴀ ᴄᴏɴᴠɪᴅᴏᴜ ᴘᴀʀᴀ sᴜᴀ ᴍᴏʀᴛᴇ?
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ʟᴀ ᴄᴀsᴀ ᴅᴇ ᴘᴀᴘᴇʟ - ᴘᴇʀᴅɪᴅᴏs ɴᴏ ᴀᴍᴀɴʜᴀ
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Dia do Roubo, sexta-feira, 8h35.
TODOS ESTÁVAMOS sentados dentro de um veículo a espera do início do plano. Todos uniformizados e armados.
Rio tirou sua máscara junto ao capuz vermelho do macacão, recebendo olhares curiosos dos demais.
— Quem escolheu as máscaras? — Questionou Rio olhando para as pessoas a seu redor.
— Qual o problema das máscaras? — Perguntou Berlim uniformizado do outro lado do veículo encarando o mesmo.
— Elas não dão medo. — Denver tirou sua máscara e capuz e encarou o objeto em sua mão pensativo enquanto Rio falava.
— Em todos os filmes de assalto elas dão medo. Zumbi, esqueleto, fantasma... Sei lá eu acho qu...— Antes de terminar, foi interrompido por Berlim apontando uma arma para ele. Seus olhos se arregalaram com o ato do tal.
— Com uma arma eu garanto que um louco dá mais medo que um esqueleto.
— Já chega. — Moscou interferiu olhando para Berlim com sua máscara em mãos.
— quem é o maluco do bigode? — Denver perguntou ao pai. Berlim aproveitou o momento e guardou a arma.
— É o Dali, filho. Um pintor espanhol. Um dos bons.
— Um pintor?
—é.
— Um pintor que... que pinta? — perguntava incerto ao pai.
— isso. — zombou denver ao receber a respota.
—Quer saber o que dá medo de verdade? Os personagens infantis. — Falou sério encarando o pai. Berlim não se conteve e tirou a máscara para se juntar a conversa. — Isso sim dá medo.
— Que persongens? — Perguntou ironico olhando para denver. Rio só observa a conversa.
— O pateta, o pluto, o Mickey Mouse, todos esses.
— Quer dizer que um rato orelhudo dá mais medo? — Questionou Rio. Berlim e Moscou observavam o rumo da conversa.— É isso que ce tá dizendo?
—Foi isso, idiota, que foi, quer ficar arrebentado?— Rio riu levantando as mãos em rendição.
—Ei! — Exclamou Moscou repreendendo o filho.
— Eu tenho razão, pai. — O olhou. — Eu vou explicar. — se ajeitou na assento. Berlim ,não aguentando mais o assunto colocou uma de suas mãos no rosto e a esfregou, como um jeito de "Pelo amor de Deus, alguém Cala a boca dele."
