Garoto ki-suco - Min Yoongi

Escuro.

— Tá maluco me solta! - puxo meu braço. Mas ele se aproxima de mim novamente. — Olha aqui garoto, se se aproxima eu te arrebento... !

Olho pra aquele idiota que estava a poucos centímetros de mim. Reviro os olhos e pego o pano limpando a minha mão, o mesmo se encosta no balcão.

— Eu já disse, esse não é meu nome. - ele diz. Sua cabeça estava baixa e agora ele estava sem toca, seus cabelos estavam caídos no rosto.

— Eu não ligo. - falo e dou as costas. Ele solta uma risada fecho os olhos, eu pensei que era debochada mas Min Yoongi o garoto ki-suco me superava.

Abro a porta e olho para os fios no poste que balançava freneticamente, provavelmente isso causou o apagão. - como estava muito frio, resolvi entrar porém no minuto seguinte tenho a impressão que o ki-suco virou minha sombra, pois acabei esbarrando nele.

— Acho que a luz, não vai voltar nem tão cedo. - ele diz olhando pros fios. Empurro ele.

— saí. - entro e me jogo no sofá. — Dá pra fechar a porta? sabe, tá frio. - jogo os pés para cima e me aconchego no sofá.

O garoto fecha a porta e me olha.

— Que? - rolo os olhos pra cima.

— Nada. - se joga na poltrona. Suas pernas ficaram penduradas no braço da poltrona e ele me olha. — Sabe, sua mãe disse que eu estava em casa. E naturalmente eu faço isso, quando estou. - diz com um sorriso sínico. Semicerro os olhos.

— Debochado. - sussurro.

Nunca tinha visto ele assim, debochado. Quer dizer, só uma vez quando nos esbarramos no corredor do colégio e ele não quis apanhar meu livros e me mandou ir a merda. — Nesse dia, eu quis socar a cara dele como nunca.

Porém depois de alguns dias, ou semanas, nao me lembro bem. Aconteceu tal fatalidade na casa dele.

— Você ainda não me conhece, mia. - ele diz. Fito ele com certo receio. Realmente não conheci ele, não sei do que ele é capaz. Porém... eu não ligo.

— Ki-suco, vai pintar seu cabelo e me erra por favor. - me levanto do sofá irritada. Subo as escadas com raiva indo pro meu quarto. Eu sei tenho um gênio um tanto quanto forte, e odeio ser questionada.

Min Yoongi

Óregon - Portland 5:00 PM

Eu estava aqui na sala sozinho fazia um bom tempo. Depois que aquela garota insuportável subiu, fiquei por ali mesmo as vezes cochilando na poltrona. — Me indireito na poltrona e pego meu celular no bolso vendo que eram cinco horas, hora que a mãe da minha chega. Cristal.

— Deus que chuva. - Ela diz entrando na casa. Não notando minha presença ali. — Oh, suga! - ela diz surpresa e com um certo sorrisinho. Eu não sei, se ela realmente gosta de mim, ou finge bem.

— Oi, Cristal. - aceno.

— Ah, faltou luz. - ela diz e coloca sua bolsa no cabide junto com seu sobretudo de cor cinza. — Me ajuda a pegar algumas velas, no depósito?

— Claro. - me levanto. No fundo eu agradeci por finalmente fazer algo, não que eu goste de trabalhar. Mas, passei a tarde toda sentado de mal jeito. E alongar e bom as vezes.

Ela me guia até a cozinha, onde tinha uma porta branca de maçaneta dourada. A mesma abre e nos dá visão de uma escada descendo. — ela vai na minha frente descendo as escadas, vou loga atrás já imaginando algumas cenas de filme de terror.