Garoto ki-suco - Min Yoongi

Estrelas.

Mia Anderson; Portland

E aqui estou eu, com nossa visita na mesa de jantar. Eu tinha um sorriso um tanto quanto... Amigável naquela noite. Estava feliz, agora não tinha que carrega mais o peso de ter Craig nas costas. - ele é uma pessoa boa, porém as vezes extrapola. Agora olhando Rachel sentada com uma calça jeans escuro com alguns rasgos e jaqueta moderna. Suspiro.

— Fiz um jantar maravilhoso para nós. - diz minha mãe vindo da cozinha. Estou sentada no lugar onde meu pai sentava, não por birra mas sim por costume. — Mia, pode me ajuda com os outros pratos? - antes que eu me levante, Stefan faz isso e me olha dizendo que está tudo bem.

Um silêncio pairou sobre a sala de jantar. Rachel olhava tudo de canto e eu apenas, tava com cara de bosta umidecendo os lábios sem ter oque fazer, ou dizer.

— Anh, você tem 20 né? - ela me encara.

— Sim, faço 21 no fim do ano. E você, tem 21 né?

— Ah, sim fiz em janeiro.- sorriu. Paro observando a, como eu disse antes. Rachel é bonita, tem os olhos claros e cabelos castanhos liso com ondas. — Oque foi? - ela me encarava. Droga eu tava encarando a menina, descaradamente.

— Nada, só tava te olhando... - isso me fez lembra uma coisa. Um dia em que yoongi estava aqui em casa e não éramos próximo.

Me sento no sofá e ligo a TV. Aquele chatão tava aqui em casa com a mãe. O chatão que digo é o meu vizinho, o coloridinho. Ele estava no sofá da frente e por um momento, parou e me olhou. Me senti um tanto quanto desconfortavel.

— Oque foi? - pergunto. Odeio ser encarada. Ele não diz nada e dá de ombros. Olho pra janela e vejo que estava chovendo. — A janela está aberta, vêm para cá. - engulo em seco com as minhas palavras. Ele não diz nada e vem, sentado alguns centímetros ao meu lado.

Giro o pescoço olhando ele. Seus cabelos estão em um tom rosa escuro, meio desbotado. Ele vestia um casaco branco e fitava a tv.

— Está me ouvindo, Mia? - parecia que eu tinha caído de uma bolha de lembranças, ao ouvir minha mãe me chamando.

— Desculpa mãe, pode repetir?

— Não era nada, só queria te tira do mundo das imaginação. Vamos, janta? - ela me olhou com um sorriso meigo. Retribui me servindo em seguida. O jantar foi tranquilo, quando terminámos comemos a sobremesa e depois o namoradinho dela se ofereceu para lava a louça. Minha mãe se derreteu toda com esse ato, óbvio. Fiquei na sala com Rachel assistindo tv, estava passando um programa bobo na tv oque já estava me deixando entediada.

Bem, durante esse tempo. Eu realmente mudei, não apenas a minha aparecia física como tudo dentro de mim. consegui me fecha por completa, será que é possível. Eu estava feliz, pois eu tinha ganhado a minha primeira desilusão amorosa na adolescência. Eu acho que feliz não é bem, a palavra certa. Fiquei apenas atenta com as pessoas ao meu redor, e deixei de fazer analogias idiotas e apenas comecei a jogar as coisas na lata, sem fazer muita cena.

Tornado... Eu nunca me esqueci dessa palavra. Nunca me esqueci de nenhum momento, afinal foram bons momentos. E eu com o tempo descobri que não era raiva que eu tinha dele. E sim... Meu coração que estava muito magoado pra me dizer oquê realmente ele estáva sentindo.

E olha eu, fazendo analogias idiotas novamente. Ah, yoongi...

— Obrigado pela noite. - saio dos meus pensamentos com a voz de Stefan. Ele estava na porta com sua filha e minha mãe. Apenas dei um sorriso de canto e acenei voltando a me deitar no sofá. Talvez seja bom ter um cara, responsável aqui em casa. E uma meia irmã.

[...]

Já no quarteirão do condomínio onde moravamos, vejo um caminhão ao lado de casa. Pra ser mais específica na casa do yoongi. Alguns dias tinham se passado depois do jantar, e algumas pessoas voltaram na casa. Acho que estão limpando pra vender. - subo os degraus de madeira da minha varanda e abro a porta sendo recepcionada pelo meu bebê.

— Oi nenênzinho! - me abaixo fazendo carinho em bart. Meu menino é tão carinhoso. Todo animado ele começou a lamber meu rosto e pular no meu colo. — Ai, não. - me sento no chão limpando meu rosto rindo. O meu dia hoje tinha sido calmo, como sempre. Apenas trabalhei e encontrei alguns amigos na hora do almoço. — Vêm, vamos subir. - me levanto. Pego minha mochila e subimos as escadas, ele veio correndo atrás de mim com a língua pra fora.

Uma cena fofa...

Min Yoongi ; Coréia do Sul - Daegu

Deixo a última mala pronta em cima da cama e respiro, fundo enquanto calço meus tênis de cor preto. Me olho no espelho, vestindo uma bermuda clara, e uma camisa de manga média da mesma cor. Me sinto confortável para a viagem, que seria um tanto quanto longe.

Tinha um misto de emoção correndo por todo meu corpo, eu não sabia como estava as coisas por lá. Gostaria de encontrar a Mia, mesmo sabendo que nada iria voltar ao normal.

— Vamos, amor. - Ouço a voz de Luna. Olho pra ela que estava totalmente animada. Entendo o lado dela, faz um bom tempo que ela vem tentando conseguir essas férias. No meu caso não tem muito problema, recebo todos os catálogos por e-mails e faço tudo, mando pra redação e pronto. — Estou tão animada. - ela diz pegando na minha mão enquanto saímos do apartamento. Vestimos nossos sobretudo e entramos no carro, a caminho do aeroporto. — Amor, você tem amigos lá? - engulo em seco.

— Anh, alguns. - sorri fraco. — Nunca fui muito de socializar.

— E hoje, não mudou nada. - rimos. Realmente, contínuo o mesmo cara de sempre. Tirando a parte do cabelo colorido.

Meu pai... Acabou morrendo a um ano atrás, não procurei saber sobre. Afinal, eu não queria nenhum vínculo mais com ele. Foi triste saber que isso aconteceu, porém é a vida. - Meus poucos familiares daqui, me deram maior apoio quando voltei pra cá, investimos o dinheiro e depois abri uma floricultura para a minha tia. Já que minha mãe amava flores, e minha tia também.

— Portland... É como uma caixinha de lembranças, tendo boas e ruins. - falo enquanto dirigo. — Aprendi muito coisa lá... - ela me olhava com um sorriso apaixonado. Era bom esses nossos momentos.

Já dentro do avião, luna segura minha mão enquanto tem os olhos fechados sutilmente. Ela tinha tomado um calmamente pra dormi o vôo inteiro, já que quando chegarmos lá ela disse que quer conhece tudo. - Mas nem eu, conheço tudo. Segurando a mão dela, me encosto perto da janela vendo as nuvens.

Eu poderia tocá-las, e vê se realmente elas são isso tudo que nos imaginamos ser. Se elas são de algodão doce, ou se são apenas uma fumaça passageira deixada para que pudéssemos vê ou imaginar desenhos aleatórios nela. - Dê qualquer forma, eu acho que nunca vou saber. Acho que elas são apenas feitas, para serem apreciadas de longe.

Tem pessoas que as machucariam...

— Eu tenho vontade de conhecer as estrelas. - Mia diz, deitada na grama do meu quintal. — Elas são lindas...

— Elas apenas devem ser apreciadas. - me deito ao lado dela olhando o céu. Estava noite e um pouco tarde, então o céu estava cheio delas.

— Elas devem ser lindas. - diz. — Eu gostaria apenas de olha-las de longe, sendo assim. - sentou-se. — Fica olhando elas de longe... Vendo elas brilhar sempre. Elas são... Fantásticas! - levantou os braços e se jogou na grama, estilo cambalhota.

— Sabe porque devemos apreciar de longe? - ela negou. — Hm... No mundo ambos sabemos que tem gente de... Gente ruim, e tocando nelas de forma... Que as machuquem, apagariam o brilho delas as entristecendo. - ela me olhou e ficou em silêncio.

— Têm razão...

As vezes me pego, pensando nesses momentos e sorrio. Tomara que Mia, nunca tenha esquecido disso...