9- Perseguição e ataque de Pânico.

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Ao caminhar em direção ao estacionamento da empresa, Dayane e abordada por seu pai

A expressão de descontentamento estampada em sua face deixa Dayane incomodada.

_Onde pensa que vai? Temos uma reunião daqui vinte minutos - Vonei diz enfurecido pela falta de respondibilidade de sua filha.

_Tenho um assunto urgente para resolver. Não conte comigo nessa reunião -  Dayane diz, mas apenas aumenta a raiva de seu pai.

_Aposto que esse seu assunto urgente, tem peitos e bunda.

_Uau! Agora fiquei espantada com suas adivinhações - zomba.

_Não faça eu perder a calma com você. Sabe o que eu deveria ter feito? Ter lhe dado uma surra. É disso que está precisando.

_Não me faça rir, falei com a mãe hoje de manhã. Estou indo ver uma casa para morar. Não me queria longe de você? Então - ela diz.

_Você está agindo como uma criança.

Está estragando seu futuro aqui na empresa, e por que? só para me punir? só por que não quis te ajudar nas suas vinganças contra aquela pobre mulher? - seu pai se enfurece.

_Pobre mulher?

Ela me traiu na maior cara de pau, me usou e me fez de chacota. Íamos nos casar. Ela acabou com a minha vida e eu vou acabar com a dela também.

Você é meu pai, deveria ter ficado ao meu lado.

_Por que deveria?

Porque você é uma babaca mimada que não sabe levar um pé na bunda e alguns galhos na cabeça? Sinto muito minha filha.

Essa não será a primeira e nem a última vez que irá te acontecer, as pessoas são assim.

_Não comigo, ninguém brinca com a minha cara e sai feliz para contar a história.

_A única pessoa que perde com tudo isso é você, deveria ter aprendido isso. Nenhuma mulher normal te suporta, para falar a verdade nem os empregados.

Olha só para você, não consegue se livrar do ódio que tem por aquela moça e está ficando com ela. Egoísta, arrogante e prepotente.

Depois não diga que não avisamos, quando acabar sozinha - seu pai a adverte e sai deixando-a sozinha com seu pensamentos.

Dayane entra em seu carro e dirige até sua casa. Assim que chega, começa a arrumar as malas.

No closet, ela encontra algumas peças de roupas de sua ex-noiva, que guardou para motivá-la em sua vingança.

Cada vez que olhava para uma foto ou até mesmo as roupas da Rosalinda, era como se fosse um gás de motivação.

A deixava mais forte para seguir em sua promessa de arruinar a vida dela.

A imagem de Giulia lhe vem à cabeça. Suas últimas palavras antes daquela terrível tragédia que lhe tirou sua vida, ainda martelava em sua cabeça.

"Não vai querer ver que no final de tudo isso, de toda essa vingança, a única prejudicada foi você. Que perdeu momentos de sua vida, em função de alguém que nunca mereceu sequer um segundo dela"

_Ah, minha querida amiga, como você me faz falta - ela sussurra.

Ela continua a arrumar suas coisas e quando termina , liga para o motorista apanhar suas malas.

_Para onde levo as malas senhorita?

_Para meu novo apartamento - Dayane fala.

Ela havia comprado um apartamento há três anos, para morar quando se casasse com Rosalinda. Mas após a traição, ela nunca mais voltou lá. Ela ligou para uma equipe de limpeza e pediu para que fossem limpar o apartamento.

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