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ㅡ Ei, cara, você sabe onde fica a masmorra?

Meu ombro foi cutucado e no segundo seguinte abri os olhos, totalmente atordoado.

ㅡ Não sei...

ㅡ N... co... dor... tem... cada... fica... solo. ㅡ meu membro vibrou na garganta do desconhecido.

ㅡ Como é? ㅡ o homem vestido com uma espécie de cuecão de couro se aproximou da parede vermelha.

ㅡ No corredor a esquerda tem uma escada. Fica no subsolo! ㅡ o cara que apelidei mentalmente de "boquinha de veludo" repetiu agora sem meu pau na sua boca.

ㅡ Ah, obrigado! Podem continuar o que estavam fazendo. ㅡ disse o homem todo contente, saindo, e me dando a visão de sua bunda peluda, a peça preta dois tamanhos menor que o seu corpo robusto.

ㅡ Valeu... filho da puta.ㅡ resmunguei, fechando os olhos de novo, esperando que aquela boca maravilhosa trabalhasse novamente.

ㅡ Pode se virar um pouco para a esquerda?

ㅡ Hum? Esquerda? ㅡ perguntei, confuso.

Ouvi uma risadinha como resposta.

ㅡ Sim, ele é um pouco torto. Para ser sincero está meio difícil aqui.

Uou, aquilo me pegou de surpresa.

ㅡ C-certo... Assim está bom?

ㅡ Virou demais. Dez graus a menos. ㅡ o desconhecido instruiu. ㅡ mudei de posição fazendo aquilo que pediu. O espaço do buraco era limitado, a sorte era que a parede era fina o suficiente para que cada centímetro do meu pau fosse bem aproveitado pela língua habilidosa. ㅡ Assim está perfeito.

ㅡ Minha piroca é torta? ㅡ questionei, fazendo uma careta, mesmo que o outro não pudesse ver.

ㅡ É. ㅡ o cara voltou afirmar bem humorado, agora me punhetanto. Conseguia sentir a textura da sua mão macia, mesmo que meu mastro estivesse coberto com o preservativo sabor tutti-frutti. ㅡ Mas fica tranquilo, não é o primeiro "pau bumerangue" que chupo. ㅡ pau o quê?! ㅡ Está tudo bem aí? ㅡ ele estranhou meu silêncio, na certa percebendo que eu tinha ficado desconfortável.

ㅡ Sim, sim. ㅡ forcei a falar, fechando os olhos. ㅡ Estaria melhor se aquele gorila de sunga, filho de uma cadela, não tivesse interrompido... ㅡ sussurrei a última frase para que só eu escutasse.

ㅡ Gorila? Ele era grande e peludo?


ㅡ Sim. Eu meio que tenho uma aversão por pelos.
ㅡ Hum... Mas isso pode me ofender, até porque nunca sabemos que há do outro lado! ㅡ a voz fina saiu mais alta que a minha, me fazendo bufar. ㅡ Vai que eu não seja o seu tipo.

ㅡ É para isso que a parede serve. ㅡ comentei mal humorado pelo falatório desnecessário.

E por achar piamente isso chato, pensei que o cara do outro lado tivesse entendido, mas quando os lábios cheios tocaram minha glande necessitada, ele voltou a rir, fazendo cócegas no meu pinto e me arrepiando por inteiro.

ㅡ Imagina se, em vez de mim, fosse o Tiririca!

Abri os olhos encarando a parede vermelha.

Glory HoleOnde histórias criam vida. Descubra agora