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Enzo Dale
Meu coração se eletrizou, meu corpo esquentou, eu conseguia sentir o pulsar do meu pau conforme ele dançava. Sua mão deslizar por minha cintura me foi o estopim. Ele sorriu malicioso olhando meu pau endurecido marcar minha calça.
Fodido seja eu
Não conseguia mais parar de pensar nele, qualquer caminho que eu seguia, sempre chegava nele, e em todas as vezes ele estava gracioso, majestoso, destilado sensualidade. Eu estava de fato perdendo a pouca sobriedade que eu tinha. Não era certo querer me envolver assim, eu sabia, tinha plena consciência de que eu seria o único machucado nisso, mais ainda eu insistia no querer.
E eu queria.
Queria tudo que ele estava disposta a me dar, eu só não sabia se seu desejo também era esse.
Suspirei balançando a cabeça, saindo do meu devaneio com meu celular tocando, olhei a mensagem de um numero desconhecido, sentindo meu corpo trepidar.
"Me encontre na galeria de artes, em meia hora: Adriel*
Era o que a mensagem dizia, dei um pulo da minha cadeira pegando minhas coisas de forma apressada, logo saindo da minha sala. Engoli em seco assim que dei de cara com meus pais, Antonella, Davi e Thales com Lucca no colo.
- Onde vai apressado cunhado? – Perguntou Thales me olhando questionador.
- Eu... – Foda-se. – Que bom, ver vocês. – Falei confuso comigo mesmo.
- Não é o que parece. – Disse meu pai Rafael me avaliando.
E eu odiava a forma em como ele sempre sabia das coisas.
- Esqueceu que veríamos para o desfile? – Perguntou Antonella. E ninguém nunca soube do porquê da minha irmã ter ficado tão séria.
- Não eu... – Porra. Olhei meu relógio e eu estava começando a me desesperar. – Eu só tenho um compromisso agora, mais encontro vocês em casa. – Falei de forma apressada beijando o rostinho do meu sobrinho que dormia no colo do pai.
- Não vai almoçar conosco? – Perguntou meu pai Lorenzo.
- Eu realmente preciso ir. – Falei passando meu olhos por eles. Davi me olhava malicioso.
Bastardo
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O lugar sempre era silencioso, as diversas pessoas se perdiam em uma obra e outra. Passei meus olhos pela galeria, me sentia ansioso, ainda que eu soubesse o quão errado era meu agir. Eu nunca fui homem de gostar de rapazes mais novo que eu, mais eu já não sabia mais de nada sobre mim, quando se tratava dele.
Eu estava realmente perdido.
Alucinado com a curiosidade, com a perfeição que ele carregava, fascinado com sua sensualidade, e o mais incrível é que de sua boca não sai som, e isso o torna sempre mais misterioso.
- Senhor Dale. – Me assustei com o enorme homem parando ao meu lado.
- Sim.
- Me acompanhe por favor.
Fui mesmo confuso, tendo meus seguranças em meu calcanhar. Subi a escada perfeitamente brilhante, e eu nunca tinha notado que havia outras exposições na parte de cima da galeria. Talvez eu tenha passado tempo demais admirando somente uma obra.
- Entre. – Disse o homem parando de frente a uma porta.
O olhei questionador, mais ainda assim fiz. Entrei no local indicado, e o interior me revelou ser um quarto, ainda que tivesse tudo muito organizado, tinha muitas pinturas espalhadas, alguns quadros nos tripés, tintas por toda parte, e tinha ele. Sentado confortavelmente em uma banqueta, me olhando intensamente em seu silencio.
Porra.
Era sempre estranho ter que lidar com seu silencio, ainda que ele pudesse me ouvir, ele não poderia me dizer seu ponto de vista sobre mim. Fiquei o olhando se levantar majestoso vindo até mim, e ele estava lindo, vestia um top vermelho de seda trançado no pescoço, uma saia preta, e seus pés estavam descalços.
Fiquei o olhando chegar até mim, admirando seu cabelo extremamente vermelho. E ele era tão magnético até para caminhar. Parou em minha frente levantando sua mão, e mais uma vez seus dedos passearam pelas manchas de meu rosto. Não compreendia em como ele poderia, olhar o vitiligo da minha pele com tamanha admiração.
E era sempre um silencio o esperar, era sempre silencioso deixar ele fazer o que quisesse. Ele fazia, deslizou suas duas mãos por minha camisa social, me sorriu ao me olhar conforme seus dedos abria minha camisa. E mesmo achando errado, eu o deixei fazer.
Arfei assim que seus dedos, percorreu pelas machas esbranquiçadas na minha barriga e peito. Senti meu pau se enrijecer mesmo tentando me manter calmo, e ele permaneceria em seu silencio.
- O que está fazendo? – Sussurrei mesmo sabendo que ele não me responderia.
Ele sorriu deslizando suas mãos por meu ombro, tirou toda minha camisa me deixando quente. Sua mão veio para minha onde ele me puxou me levando até a cama, me sentei o olhando, e ele permaneceu em pé. Sua cabeça fez um sinal sutil apontando para minha calça.
- Quer que eu a tira? – Perguntei baixo me sentindo envergonhado pela primeira vez.
Ele sorriu concordando com a cabeça.
Me faltou sanidade para não fazer o que ele me pedia, me faltou coerência, e me faltou principalmente lucidez. Me coloquei de pé e ele não desviava seus olhos de mim, olhava cada movimento que eu fazia, retirei meu cinto, abri o botão e deslizei o zíper da minha calça social, abaixei minha calça revelando para ele minha cueca branca, e pela primeira vez eu pude ouvir um som saindo de sua boca ao arfar.
Quente feito o inferno.
Me sentei na cama novamente como se fosse uma criança perdida, e eu realmente estava perdido, completamente fodido, e nem era no bom sentido. Ele sorriu com os olhos brilhantes, se abaixou por cima de mim me fazendo sentir seu cheiro doce de morango em seu cabelo, me deitando junto de seu corpo. Meu corpo trepidava, meu coração se acelerava bem mais, fechei meus olhos sentindo suas mãos deslizar do meu peito para a barriga, da barriga ele seguiu para a cintura, sua mão deslizou suavemente por cima do meu pau, mais ele não parou sua avaliação, desceu sua mão por minha coxa acompanhando os contornos de minhas manchas.
Era a coisa mais quente que eu já tinha sentindo, o deslizar de seus dedos junto da mão em minhas pernas. Eu não sabia o que ele queria, não sabia do porquê dele olhar minha machas minuciosamente, mais ele olhava, avaliava com seus dedos, me olhava, sorria.
- Acho... – Engoli em seco quando ele se sentou por cima do meu quadril, mesmo não querendo, eu pude ver pela abertura da saia, que ele vestia uma calcinha de renda também vermelha. – Acho melhor pararmos. – Falei olhando naquela imensidão verde que era seus olhos.
Ele sorriu negando com a cabeça. Seu corpo foi se curvando lentamente, seu cabelo nos cobriu o rosto assim que ele ficou próximo do meu. Eu poderia sentir sua respiração se misturando com a minha. E eu nunca conheci nada mais quente, do que um silencio onde seus olhos falavam por si. E os dele falava, me dava permissão para avançar.
E fodido inferno congelante, eu avancei, o beijei, tendo total certeza de que eu, estava em declínio.
Beijei seus lábios fartos com desejo, adentrei minha mão pelo cabelo de sua nuca, me coloquei sentando na cama puxando seu corpo para mais próximo do meu. E até para beijar ele era quente, malicioso, cativante, magnético.
Seu corpo se remexia por cima do meu, sua língua quente percorria pela minha, arfei quando ele puxou meu lábio inferior com seus dentes, me olhou nos olhos de forma graciosa. Passei bons segundos o olhando, e ele não parava de se remexer sensual, não parava de atiçar meu pau.
O puxei pelo cabelo trazendo seu pescoço para mim, e ele me deu total permissão para o chupar, e eu chupei, deslizei minha língua por aquela pele branca, e mais uma vez eu ouvi o som arfante sair de sua boca.
E nada, em toda minha vida, superaria isso.
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[ DEGUSTAÇÃO] Suas cores & Eu
RomanceEnzo Dale, um renomado empresário do ramo de joias, trinta e três anos. Um homem com uma bondade única, onde até para sorrir, se torna gracioso. Carrega consigo um coração machucado, por palavras ditas em um passado nem tão distante assim. Mais ape...