Tell me, Please - (ABO) TaeYoonSeok

🍒Prologo🍒

Taeyoonseok 🍒 Niziam

  Os passos lentos e sedutores do ômega não tomou a atenção da diversidade de pessoas na pista. Do segundo andar ele sentiu o corpo vibrar, chase atlantic - friends ecoou por todo o local de exatos três andares da boate. Cherry’s estava lotada e Taehyung suspirou satisfeito, afinal, havia construído ela do zero e ver o resultado, era... Mm, excitante.

  Observou o elevador do primeiro andar subir com um grupo de pessoas, passar pelo segundo andar onde ele estava, que ficava os camarotes e parar no terceiro. Paradise. O andar onde ficava o cassino é a área de swing. Sorriu satisfeito e um arrepio em seu corpo o fez sorrir. Estava extasiado com o sucesso do lugar. O mesmo lugar que a três anos atrás era uma igreja. — sorriu sozinho.

— vou para o inferno mesmo... — susurrou em meio a música alta.

  Se apoiou no corrimão e observou a pista. As gaiolas suspensas com belas betas, dava um delicioso show. Os bares centrais nos cantos lotados de pessoas ansiando por um refresco, ou apenas um pouco mais de euforia. Um desejo sombrio pela libertação.

— vejo que aprecia o próprio feito. — olhou a sua esquerda. O homem com a face pálida e olhar felino o encarava com precisão. Tae se sentiu nu, quando seu olhar estreito passou por seu corpo sem esboçar reação.

  Deveria ser apenas um olhar, mas não era nada simples ou inocente. Sua intenção era despi-lo e ele o fez. Viu o Kim engolir em seco, observou o pomo-de-adao subir e descer lentamente. O ômega se sentiu encurralado, e não precisou do alfa a sua frente usar ferormonio, cheiro ou sua voz de alfa. Ele o fez se submeter com seu mero olhar inexpressivo. Exalava perigo, mas seu mistério atraiu o ômega como abelha ao mel.

— o que disse? — indagou, a voz alterada por cima da música alta.

  As mãos grandes se agarraram ao corrimão, os nos dos dedos ficaram brancos e a tensão que Tae sentiu o fez sentir as pernas bambear. O cheiro forte de hortelã inundou suas narinas e ele teve certeza que era do homem a sua frente. Observou atentamente o homem encurtar a distância entre eles.

— você parece gostar do que proporciona a eles. —indicou com o olhar, a pista eufórica de pessoas satisfeitas. As mãos pálidas e longas se agarram ao mesmo corrimão e Tae o analisou minuciosamente. Dos sapatos lustroso, a calça social feita sob medida e a camisa social preta, dando um contraste perfeito com a pele pálida. Os cabelos negros como a noite penteados para trás. E os lábios, nossa. Os lábios rosados segurava um meio sorriso ladinho. O homem sabia que ele o estava observando, sentia seu olhar queimando sob ele.

— eu dei a eles liberdade. — proferiu finalmente, se recompondo.

  Olhou a pista e se sentiu satisfeito. Havia inaugurado a semanas, e agradeceu muito pelo sucesso.

— posso saber seu nome? — indagou, o olhou e viu os lábios rosados abrir espaço para um sorriso mínimo. Mas com força o bastante para prender toda a atenção de Tae sob ele.

— deixemos os nomes para outra oportunidade, V. — sugeriu e o Kim nao conteve sua expressão surpresa.

— me sinto em desvantagem. O senhor me conhece mas eu não o conheço. Vejo que nao é um homem justo, senhor. — rebateu de modo calmo, as palavras saindo alteradas mas ainda sim, sensuais e perigosas. — devo chamá-lo de algo, dependendo da ocasião, não quero gritar por ninguém. — sugeriu e o homem sorriu surpreso.

— Suga. — proferiu e Tae inspirou profundamente, analisando suas feições. Deu um passo a frente estreitando a distância

Estava perto o suficiente para sentir a respiração batendo contra seu rosto. Desejou chegar mais perto, sentir a pele quente, o gosto, mas não o fez.