07 || A Teoria

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Mabel

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Mabel

Quando Bill voltou para a sala com um pano em mãos e o semblante intrigado, Will e eu já havíamos limpado boa parte do chantilly.

— O que houve, Bill? — perguntei passando um paninho na poltrona do Stan e ele suspirou, pegando o pano da mão de Will.

— Nada, eu acho... Will, pode ir tomar banho, eu limpo isso aqui com a Mabel. — disse e assim Will saiu correndo para o banheiro, com cabelos de chantilly ao vento (isso soa legal).

Antes que ele começasse a limpar o chão, eu o cutuquei e cruzei os braços.

— O que foi? — ele perguntou, sorrindo.

— Me conte o que aconteceu!

— Eu já disse, não aconteceu nada... — disse vagarosamente, apertando de leve uma bochecha minha e voltando a limpar o chantilly que ainda havia no chão.

— Okay, então já que é assim, eu vou perguntar para o Dipper.

Bill suspirou e soltou o pano.

— Tá, tá! Eu conto, só porque você é fofa, mas se contar para alguém, eu te mato. — apesar da ameaça, eu me sentei e cruzei as pernas.

— Eu não vou falar nada, nadica de nada, prometo! — e passei a mão pela boca como se fechasse um zíper.

— Hum, assim espero. Bom, é que eu só fui lá naquele quarto velho em que seu irmão dorme, apenas para conversar e tirar dúvida de uma coisa, mas ele me despachou para fora como um bicho enquanto me acusava de ter dito algo que eu nem falei! — enquanto ele fazia uma pausa, eu parei pensativa. — Eu ia falar com o Will sobre isso mais tarde, para ver se sai alguma ideia útil daquela cabeça de melão azul, mas já que não é o caso e estou falando contigo, bom, me diga sua melhor hipótese!

— Hm... — murmurei, enquanto ainda raciocinava sobre. Eu não entendia muito do assunto, mas situações estranhas requerem suposições estranhas, então logo me veio uma ideia louca. — Hey! Como eu não duvido de mais nada, né? E se ele tiver lido sua mente? — e ele começou a rir. — Qual é a graça?

— Ah, pequena Mabel, veja bem: Eu é que sou o demônio da mente aqui, é simplesmente impossível lerem minha mente sem que eu permita e, mesmo que eu permitisse, é muita bagunça para uma única cabecinha humana suportar. — falou enquanto me dava uma cutucada na testa. — Ou seja, é impossível que isso esteja acontecendo, vamos engavetar essa hipótese.

— Mas e se fosse real?

— Não existe "mas" e nem "e se fosse" porque, simplesmente, não é possível.

— Mas e se fosse possível ser real?

— Se fosse possível ser real... Isso seria algo ruim. Mas, como não é possível, esqueça essa ideia, minha cara, vamos terminar de limpar isso logo antes que aquele Seis Dedos desgraçado venha reclamar conosco! — e voltou a limpar o chão.

Amarelo é a Cor Mais Fria | BillDipOnde histórias criam vida. Descubra agora