Onde a imagem que todos têm de Bill Cipher é a de que ele é um demônio terrível e ameaçador, porém, Dipper Pines, com a interferência de sua irmã e Will Cipher, se vê completamente obsecado pelos mistérios que aquele de olhos amarelos escondia dele...
A história já está em sua reta final e, só para constar, é a partir desse capítulo que as coisas vão começar a ir de mal a pior e de pior a péssimo, então peguem seus lencinhos porque a tragédia é garantida (eu não pago terapia de ninguém hein)
Caso alguém aqui seja sensível a fortes emoções, recomendo ler com os olhos fechados porque o cap todo é assim kskakaks
Brincadeiras à parte, boa leitura! <3
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Dipper
Eu não acredito no que aconteceu, simplesmente não acredito!
Foi bom? Sim.
Mas eu estou surtando? Óbvio!
Depois de dar minha desculpa de que iria beber algo para simplesmente sumir, cá estou eu, agora, no canto mais isolado que encontrei no jardim, bebendo alguma porcaria que estava numa mesa aleatória e pensando nas coisas que aconteceram, enquanto sentia o estranho líquido queimar ao descer por minha garganta.
Deus, o que aconteceu comigo?
Eu me senti tão entregue, mas ao mesmo tempo tão bem, não sei dizer como não surtei na hora, mas, com certeza, foi o melhor — e único — beijo que já dei na vida!
Ótimo, agora eu quero outro.
Senti minhas bochechas esquentarem com tal pensamento, mas que culpa eu tinha se foi a melhor coisa que me aconteceu até agora em anos? Nunca achei que diria — ou pensaria — isso, mas tenho que admitir: eu estou louco.
Digo isso com todas as letras e sentidos existentes, eu estou completamente louco!
Louco por pensar nessas coisas.
Louco por estar bebendo enquanto penso nessas coisas.
Louco por ter aceitado ir numa festa.
Louco por ter beijado.
Louco por ter gostado.
Louco por querer mais.
Louco por tudo.
Mas, principalmente, louco por querer o Bill.
Nunca pensei que algum dia um demônio poderia me beijar e me deixar desse jeito, deve ser o efeito do álcool, mas, cá estou eu, novamente, suspirando e quase tendo um ataque do coração, enquanto me lembrava, lentamente, de cada detalhe do que aconteceu dentro daquele maldito armário.
No primeiro momento, eu não sabia o que estava fazendo, mas eu não quis largar ele, muito menos acabar com tudo ali, eu estava completamente submisso ao calor do momento, então, agora me pergunto: se não fosse por isso, se não fosse por toda aquela euforia, eu ainda assim teria cedido? Eu teria o deixado me beijar daquele jeito?
