as 10hrs da manhã, ouço meu despertador tocar e na hora eu me sento na cama e olho pro chão cheio de roupas que eu já não saberia mais distinguir quais são sujas e quais são limpas. quando levanto meu olhar, olho para a janela e observo a mesma molhada, dava para ver as gotas de água caindo lá fora, estava frio por conta da chuva mas eu estava usando roupas quentinhas então não me importei muito com isso
me levantei e fui até a cozinha comer alguma coisa mas quando abri a porta da geladeira só consegui ver algumas garrafas d'água que eu mantia lá dentro para poder me refrescar, também tinha arroz em uma panela
mas eu tinha queimado o fundo dele e foi o que estava sobrando - merda... - falei para eu mesmo, não queria sair de casa logo de manhã para ir ao super-mercado, estava frio e chovendo e eu só queria aproveitar esse dia deitado no sofá assistindo algum filme de romance policial ou sei lá o que
depois de um bom tempo pensando resolvo sair, não tinha nada para almoçar então não tinha como evitar sair. tomei meu banho para tentar expantar o sono, esse sono que eu não sabia de onde vinha, eu sempre estou com sono não entendo o motivo para isso
coloquei um moletom preto e chinelos
para sair de casa, não era um calçado adequado para sair na chuva mas estava com preguiça de colocar um tênis ou algo assim. quando fui andar para frente logo depois de ter fechado a minha porta acabo esbarrando em um homenzinho pequeno que estava todo atrapalhado, parecia com pressa. quando esbarrou em mim vi algumas de suas tintas caindo no chão mas o mesmo não pareceu perceber - me desculpe! - foi a primeira e a última coisa que eu escutei dele antes de sair correndo - mas o que?... - olho para o lado e vejo que a porta estava aberta; 'então esse é o meu vizinho?... ja vi ele outras vezes, eu acho. - olho lara baixo e vejo umas três tintas espalhadas, me abaixo para pegalas e olho o nome da
marca - lefranc bourgeois - essa porra é cara - depois de pensar um pouco entro em casa e escrevo em um papel;"me desculpe entrar em sua casa desta forma, você estava tão avoado que deixou suas coisas cairem e ainda esqueceu de fechar a porta e tão percebi que suas tintas são caras e acredito que seria horrivel para seu bolso se tivesse que comprar mais". entrei em seu apartamento e deixei as tintas sobre a mesa com o bilhetinho, olho um pouco em volta e tomo vergonha na cara para sair. acredito que de baixo do tapete tenha alguma chave reserva então me abaixo para descobrir e estava ali como eu pensei. tranco a sua porta a vou para o super-mercado
...
chego em casa e preparo água quente para deixar no meu cup noodles, comprei um estoque de miojo e comida inlatada, eu odeio cozinhar sempre consigo queimar tudo.
o tempo foi se passando, eu ja tinha cochilado e quando acordei era umas 15hrs da tarde mas eu acordei com a campainha tocando, fiquei na esperança da pessoa desistir e ir embora mas isso infelizmente não aconteceu. me levanto e abro a porta com o meu rosto muito receptivo - olá! eu sou seu vizinho aqui da frente... o meu deus eu te acordei? - sua
expressão agora era de preocupação, estava um pouco bravo por terem me acordado mas o rostinho bonito dele me deixou mas feliz - não se preocupe, esta tudo bem. me desculpe te receber assim - esfrego minha mão em meus olhos - aconteceu algo?
- bem, você invadiu o meu apartamento... - seu olhar se desvia um pouco do meu, parecia a
que ele estava tentando achar a palavra certa - i-invadiu não! eu quis dizer entrou, é-é! entrou.
acabo soltando uma risada frouxa
- me perdoe por isso, eu só queria te devolver as tintas, eu não sou muito
bom me comunicando - desvio o olhar também
- esta tudo bem, eu só vim lhe agradecer, pega! fiz um cupcake para você. meus bolsos são muito gratos! - isso me fez ruborizar, fiquei surpreso com isso
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu vizinho - saiouma
Fiksi Penggemarse não tivesse derrubado as suas tintas naquele dia, eu nunca teria te conhecido... capa: yunneuyo (instagram)