10. Emboscada.

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Los Angeles, USA.
Momentos depois da briga de Angelina e Bárbara.


Após sair do banheiro agarrada a Kelly, Luna percebeu que estava bêbada demais para que pudesse se permitir a ter uma noite intensa de sexo com a americana. A vida de Luna se resumia a isso já tinha um tempo, procurava sempre uma brecha para dormir com um e outro, mesmo que Deborah soubesse disso, Luna pouco se importava, o que provocava raiva na loira, ambas estavam em guerra e a morena sempre fazia questão de desafiá-la, afinal, até onde sabia, seu casamento era só uma fachada.

Ela não esperava respeito de Sánshez e mesmo que quisesse, sabia que nunca ganharia. Deborah também jamais teria o respeito de Luna, nunca mais a teria como um dia teve e em hipótese alguma se arrependeria das humilhações que fazia a brasileira passar.

Kelly lhe ajudou a ficar mais confortável na cama, não demorou muito até que Luna pegasse no sono. Kelly andou lentamente até a varanda de seu quarto após pegar seu celular sobre o criado mudo:

- Creo que podemos hablar, ¿sí?

Questinou em um tom leve e baixo, olhou para trás e viu que Luna dormia profundamente. Logo voltou sua atenção para a pessoa na ligação.

- ¿Qué tienes para mí?

- ¡Dije que la encontraría, estoy con ella!

- ¡Perfecto! Buen trabajo, Kelly!


Deborah sorriu maliciosa e logo desligou, chamou por Jonathan e pediu que preparasse o jatinho para buscar por Luna em Los Angeles e que a trouxesse a todo custo, não lhe importava como, mas que fosse ao menos viva.

Ela voltou para seu escritório e não demorou muito para receber outra ligação, desta vez era com um negociante da Itália, sua filha apareceu ali assim que desligou, a loira pegou María no colo e foram para a sala, onde encontraram Jonathan, o colombiano comentou sobre o jatinho que pousaria daqui algumas horas em uma de suas pistas em Dallas.

Daqui partiriam para Argentina, mas Deborah estava com intenção de ir para a Argentina antes de sua esposa chegar.

Jon comentou sobre um dispositivo que encontraram com Luna, mas que já resolveram o problema. Sabia que seu pessoal não trabalhava com leveza, absolutamente tudo para eles se resolvia com violência e sabia que isso aconteceria quando ela abriu exceção para eles partirem pra cima de Luna se ela não facilitasse.

Respirou fundo e voltou sua atenção para María.

- O que mama? - María apoiou sua cabeça sobre o peito de sua mãe.

- Nada, hija, assuntos de adulto.

Sánchez levou sua filha para a parte de trás da casa, onde havia uma piscina sentou-se em uma das espreguiçadeiras e sentou a pequena em suas pernas. A mais velha deu vários beijinhos na filha, arrancando risadas divertidas da menor.

- Filha, sei que é muito pequena ainda, mas ... - suspirou enquanto observava a menor brincar com os botões de sua blusa. - Vou ter que lhe deixar com seus tios, Juliana e Afonso. Mas prometo retornar logo.

- Mamãe, trás minha outra mamãe com a senhora, sinto saudades.

- Isso não combina nem um pouco com você, Hermana. - Afonso apareceu ali pouco tempo depois de María ter dormido no colo da mãe. - Digo, ser mãe, não gosto de me meter nas suas coisas, mas porque ficar fazendo isso com a criança? Porque não a deixa viver com a verdadeira mãe?

We Will Meet Again | PARTE IOnde histórias criam vida. Descubra agora