• Capítulo 01 •

11.6K 651 178
                                    

"Any com fominha"

Meu deuszinho, sinto tanta dor no meu corpinho, que parece que eu vou desmaiar, saio correndo do homem que chamo de pai, o homem que me fez, meu progenitor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meu deuszinho, sinto tanta dor no meu corpinho, que parece que eu vou desmaiar, saio correndo do homem que chamo de pai, o homem que me fez, meu progenitor. Corro rapidamente pela estrada de terra molhada, a chuva era extremamente forte.

A Elly têm tanto medo.

Os trovões eram tão altos, que me assustava, fazendo-me pular, lágrimas grossas deslizavam por meu rosto, nesse momento minha jubinha deve estar encharcada.

Amo tanto meus cachinhos.

Ouço gritos altos, era papai e seu ''amigo'', ele quer me vender para aquele velho feio! A Any não quis, e ficou com muitão de medo, então teve uma ideia nem tão brilhante, correr! Vejo uma estradinha no cantinho da floresta assustadora, sem pensar duas vezes adentro lá. Corro, os galhos das árvores, arranhavam meu corpo, fazendo-me sangrar, sem contar do bater das folhas em mim.

No fim fico de frente a uma enorme árvore, ouço passos.

Pai: Ela deve estar por aqui, aquela vadia não deve ter ido muito longe! - Diz convicto.

Meu corpo estremece de medo, saio daquele lugar, entrando dentro daquela floresta, finalmente, sem estrada, só árvores e mais árvores, ela é tão escura, fria, e horrível.

Medo.

Elly com medinho.

Abraço meu próprio corpo, começo a andar em passos normais, olhando tudo ao redor, fico mais apavorada, ando um pouco mais rápido, o ar gelado daquele lugar, me deixa com frio, eu visto um vestidinho rosinha com azul, ele estava um pouco rasgado, bem gasto, mas eu amava ele.

Acho que eu andei por horas, meu corpo está mais dormente, ele dói totalmente, me sinto fraca, minha boca está seca, queria só um pouquinho de água, e comida.

Paro de andar, olho em volta, algo me chama atenção, vejo algo brilhando, vou andando em direção, passando por algumas árvores quebradas, tinha tocos, flores, sorrio, rosas, eu amo rosas, paro de sorrir, uma dor de cabeça me atinge.

- Hmmm.- Resmungo de dor.

Paro de supetão, uma casa! UMA CASA! AI MEU DEUS!

Obrigada, obrigada fadinha!

Vejo, ela era grandona, de dois andar, ando rapidamente até lá, bato na porta.

- Olá! Têm alguém aí? - Bato mais algumas vezes. - Pode me ajudar?! - bato, mas ninguém atende, ah, deve não ter ninguém.

Nossa Cachinhos DouradoOnde histórias criam vida. Descubra agora