Ao perceber que ele tem dificuldade de permanecer de pé com as pernas trêmulas, ela se aproxima dele e leva seus braços ao quadril dele e faz com que ele caminhe, devagar, até a cama ao centro do quarto. Ele está suado, os músculos tensos, o pauzinho ereto e babado.Retira as algemas dele e o afastador.
- Quer parar? - ela pergunta encarando-o.
- Não, Anna! - responde enfático a encarando.
Até as palavras saem tremidas, acompanhando a batida acelerada do coração e o cansaço.
Ela sorri. Seu olhar reluz ainda mais poder.
- Você quer ceder tudo para mim, né? Quer me tornar hiper poderosa?-
Sim!-
Sabe que ao fazer isso tem o prazer único que só eu te proporciono, né, cachorrinho?
- Sim, Anna.
- O gozo da cadela?
- Sim.
- O gozo da puta?
-Sim, sou sua.
- O gozo do meu submisso?
- Sim, só seu, só você me tem assim.- Puta patética!-
Sim, sou, Anna!
- Não dá para você continuar de pé com o que eu tenho planejado para você, quero ver vc louco, descontrolado, à beira da exaustão, pra ter certeza de que o gozo que eu te dou só eu dou. então preciso de você deitado.
Uma gota se forma na cabecinha. Ela sorri.
- Deita, cachorrinho!
Ele vai devagar se ajeitando sobre a cama até ficar no centro. Sente os músculos tensos, um leve tremor pelo corpo deixa seu corpo sensível de uma forma que nunca sentiu antes, o pauzinho continua durinho e babado.
- Deixa os braços em Y.
Sente as algemas de novo sobre seus pulsos, mas dessa vez seus braços ficam presos sobre a cabeceira da cama, com os dois braços em formato de Y. Ela então passa para as pernas e coloca o afastador entre os dois tornozelos, o que restringe a movimentação dos membros inferiores. Suas mãos vão entre as nádegas dele para retirar o plug enfiado no seu cu. Ela retira de uma vez. Ele sente o vazio agora.
- Mas não se preocupe: seu cu vai ser logo preenchido de novo, mas de forma mais intensa, digamos.
Ela sorri.
Ele fica sem saber ao certo o que virá. Por alguns instantes, ele inspira e expira. Sente cada centímetro do seu corpo sensível, em um estado de excitação nunca alcançada. Sente uma vontade imensa de gozo, de tocar e alisar seu pauzinho pra sentir a porra saindo, mas seus pulsos estão algemados e ele tem boa parte dos movimentos restritos. Mexe um pouco o quadril como se estivesse indo e vindo numa boceta imaginária.
Ela ri ao ver o desespero.
- Que puta. Cada vez mais patética.
Ela se afasta da cama. Vai até o criado mudo e abre a gaveta. Retira alguma coisa de lá. Para subitamente quando ouve batidas na porta. O coração dele dá um sobressalto.
- Imaginou mesmo que iria ficar desse jeito e não ter plateia?
Ela ri, ele sente um tremor mais intenso pelo corpo.
Ouve-se a porta sendo aberta. Logo uma gargalhada se ouve.
- Nossa, essa putinha já está assim? pauzinho babado, sem poder se mexer e toda aberta? perdi já o show? - ele logo reconhece a voz da sub amiga dela e seu jeito debochado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos para Vênus
RandomContos de bdsm sob a ótica de um submisso e sua domme em diversas sessões. Será uma série de dez contos. Dedicado a @__amoraa__