Eu durmo com a chuva de noite;
ela não existe.
Essa pedra anda e prende meu olhar
e isso é errado, talvez.
Quem definiu o que é errado?
Pedra silenciosa, passe em paz.
A chuva estéreo.
Eu existo em outros mundos
E neles sou todo errado, como aqui.
Alma barroca, moderna, clara, clarice.
Alguém me diz o que é liberdade pós-nascimento?
O caos não anda ao esquecimento,
é substância vital dessa minha composição de
carnes, ossos, veias, neurônios abalados e alma e espírito.
Eu durmo com a chuva,
ela existe em mim.
Nãoháespaçoentreminhaspalavras.
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E o sol parecia a lua
PoetryPoesias de Dezembro e de outros meses, e de outros dias também.