Por José Wellington
Compenetrado pelas metamorfoses da reconstrução pessoal, o autor se arrisca na jornada da busca do eu, seja nas veredas das incertezas da vida, seja no mais profundo enigma aquático, a incessante busca de desvendar o mistério da vida o move. Adentrando na caverna escura, de súbito vê-se abraçado com a razão e a emoção, estas que lhe acenderão a luz no breu dos mistérios da existência. Nesse universo encontra o bem e o mal, o eterno e o efêmero, o forte e o fraco, o amor e o ódio, o raso e o profundo. Ao descobrir novo mundo, isto é, o seu, não se adequa ao padrão e ao real, está absorvido pelas verdades do seu próprio caos, convicto da transformação que se lança em realizar. Eu sou um mundo, disse. Eu tenho um mundo, digo, assim como cada um o é e tem o seu. O amor lançou-o em um abismo e nós? Devemos segurar na sua mão e despenhar na escuridão.
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E o sol parecia a lua
PoesíaPoesias de Dezembro e de outros meses, e de outros dias também.