Capitulo 03

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POV Camila

Nunca na minha vida tinha sido carregada desta forma. De repente atrevida, beijei-lhe a mandíbula, em seguida, sua garganta onde sua camisa tocava o seu pescoço, depois o queixo. Ela abaixou a boca para cobrir a minha e eu me perdi nos seus braços, no seu calor e no seu beijo.

Ela me colocou no chão, e procurava nos bolsos de sua jaqueta por um conjunto de chaves. Ela abriu a porta, chutou e me carregou de novo, empurrando a porta com o calcanhar para fechá-la. Ela me levou pelo apartamento, e eu vislumbrei as grandes paredes brancas com pinturas de bom gosto, um sofá de couro e uma cadeira aconchegante, uma enorme TV na parede acima da lareira, e eu fui deitada numa cama supermacia, seu peso sobre mim, seus lábios nos meus, na minha garganta e entre os meus seios.

Eu tive um momento de choque pelo meu próprio comportamento, então a empurrei. Eu gostei dessa mulher. Eu gostei de beijá-la. Eu gostei do fato dela ser perigosa e um completa estranha. Eu nunca dormi com ninguém, exceto Matthew, e nós, certamente, nunca fizemos nada parecido com isso.

Senti-me indecente, sensual e imprudente, e estava adorando. Eu passei os meus braços e pernas ao redor dela e q beijei com tudo que eu tinha, e eu senti sua protuberante ereção sob a sua calça e contra o meu estômago. Senti o desejo de abrir a calça dela e tocá-la. Hesitei, sem deixar de beijá-la, e então eu movi a minha mão entre nós. Ela se levantou para me dar acesso.

E depois espirrei.

Claro que não foi só uma vez; sempre, pelo menos, três vezes. Desta vez, foram quatro espirros sucessivos, e mal consegui virar a cabeça para um lado, para não espirrar na cara dela. E então eu comecei a tossir e a tremer.

Embora eu a quisesse, desejava seguir em frente com a minha vontade desenfreada de tocar o pau dela. Lauren amaldiçoou nitidamente e se afastou de mim.

– Deus, eu sou uma idiota! - Disse ela. – Você provavelmente terá uma pneumonia, e eu estou aqui de pegação com você!

Ela me levantou de novo, erguendo-me graciosamente e sem esforço, carregando-me para o banheiro do seu apartamento.

Comparado ao meu apartamento, era um palácio, mármore reluzente e aço inoxidável. Ela me colocou na banheira e ligou o chuveiro. Eu observei, com fome. Ela estava com uma camiseta encharcada, tecido preto liso que se estendia através de um tronco que era totalmente, ridiculamente, absurdamente definido. Seu jeans estavam apertados em torno de sua bunda, e ela ainda estava dura contra seu zíper.

Eu disse a mim mesma que eu não deveria estar aqui, que eu não deveria estar fazendo isso com uma mulher sobre quem não sabia nada. Mas por que não? Por que não podia fazer isso? Não havia nada para me deter certo? Um pensamento um pouco perturbador me atingiu, lembrando-me sobre a minha visitante mensal atrasada, mas eu o afastei, dizendo a mim mesma que era apenas por causa do estresse que ela estava atrasada. Levantei-me e abri o zíper do meu vestido, esperando que ela se virasse depois de ter ajustado a temperatura da água.

Ela me viu em pé, o vestido soltando dos meus ombros, e seus olhos se arregalaram. Tirei um braço de um lado, depois o outro e, então o vestido verde transparente caiu no chão, deixando-me fria e vestida apenas de um conjunto de sutiã e calcinha vermelho de renda e com um caso sério de arrepios. Meu coração estava batendo tão forte que eu tinha certeza que ela podia ouvi-lo. Eu estava usando um conjunto de lingerie esperando que tivesse sexo quente com Matthew depois do jantar, e agora estava feliz porque teria mesmo sexo quente com um Deusa grega!

Olhei em seus olhos, engoli o meu nervosismo, e passei os braços atrás de mim para soltar o sutiã, um botão de cada vez, deslizei sobre os meus ombros e o estendi para ela com um dedo.

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