•S/n Depp Pierre, pensam que ela é uma mulher como qualquer outra, mas estão bem enganados. S/n sendo filha de um dos maiores criminosos do país, tem uma forte personalidade, não se deixa ser abatida facilmente e tento como conhecida como a mulher c...
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🥀⋮「S/n Depp Pierre」
‐Me jogo no sofá branco de veludo, ao lado de Hannah, bufo alto em meio aos meus pensamentos, fazendo a ruiva segurar a risada. Não suporto a ideia de que fui colocada como reserva, sou muito melhor que isso. Só porque eu simplesmente não fiz o que meu pai queria, não é motivo para fazer isso. Olho para o garoto que estava escolhido em uma das poltronas, suas bochechas avermelhadas e seus cabelos bagunçados o deixaram adorável... para com essas merda S/n, ele é só sua missão.
Payton- Mãe... Podemos ir em uma festa hoje? -Pergunta cruzando as próprias mãos, em modo de pedido. Hannah, Tom e Cole sorriem esperançosos com pedido do Pay. Já falei e vou falar de novo, esses quatro parecem crianças e pra variar eu que sou a mãe, eles só fazem as coisas se eu der permissão, chega a ser engraçado-
Mas tem um bom motivo pra eles me tratarem assim. Meio que eu os "adotei", cada um chegou bem novinho para gangue e no final das contas já que eu era mais velha, acabei cuidando deles. Em uma missão, estávamos resgatando pessoas do tráfico humano, sim fazemos isso diariamente, mesmo que meu pai seja um criminoso, ele não passa do limite, nunca jamais aceitou injustiças com pessoas inocentes, ele só mata e tortura aqueles que merecem...
Tá voltando pra história, nessa missão eu achei o Payton, ele tinha apenas 8 anos na época. Eu tinha uns 16 anos, era bem experiente e treinada, então decidimos ir sozinha verificar uns containers, vi um que estava com a porta entreaberta, por curiosidade fui olhar o que tinha lá. Payton estava caído no chão com uma coleira no pescoço, que o prendia no fundo daquela caixa de metal e seu corpo havia várias marcas de chicotes. Não pensei duas vezes antes de arrebentar as correntes e tirá-lo de lá. Assim eu descobri que a mãe biológica dele, o tratava como um animal, deixava ele vários dias preso pela coleira, sem comida, o machucava com um chicote de couro... Foi assim que eu ganhei o apelido mãe. O resto dos garotos já admitiu que me considera uma mãe, mas só o Peyton me chama assim.
Cole chegou um ano depois, ele tinha 10 anos e eu 17. Eu estava em outra missão, era pra ser tranquila, se não fosse pelo idiota do Hugo Sprouse, ameaçando jogar o próprio filho de 15 metros de altura, da ponte Bronwquey, onde estávamos. Hugo sabia que uma de nossas regras era nunca machucar inocentes e ele usou isso ao seu favor. Não adiantou muita coisa felizmente, deixamos o velho "fugir" em troca de Cole, porém nem 3 quadras depois, meu pai o encurralou conseguindo o matar. Depois desta confusão, descobri que o Sprouse vendia fotos íntimas do filho na Internet. Irônico pensar que Cole é o melhor Hacker que eu conheço.
