•S/n Depp Pierre, pensam que ela é uma mulher como qualquer outra, mas estão bem enganados. S/n sendo filha de um dos maiores criminosos do país, tem uma forte personalidade, não se deixa ser abatida facilmente e tento como conhecida como a mulher c...
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🥀⋮「S/n Depp Pierre」
-Coloco o pequeno em minha cama, é ele realmente regrediu e pelo incrível que pareça, é a coisa mais adorável do mundo. Não tinha perecido isso antes, talvez por conta que estava muito focada na missão e fiquei cega pra qualquer outra coisa. Passo minha mão no pescoço perto da nuca, passando meus dedos brevemente pela minha cicatriz, ganhei na primeira vez, que fui torturada, junto com muitas outras cicatrizes. Uns capangas se revoltaram, aproveitaram que eu era uma garotinha de 10 anos, que perambulava sozinha pelos corredores. Fui preza numa cadeira e por 18 horas fui torturada, cortes com facas, agulhas de baixo das unhas. Depois daquele dia meu pai começou a me ensinar diversos tipos de luta, e com 11 anos era uma pirralha que derrubava qualquer cara 3× maior que ela. Ando até meu guarda-roupas, pegando um conjunto de moletom confortável para Aidan, as calças azuis claras e a parte de cima branca com morangos nas mangas. Também pego uma toalha limpa, o moreno ainda não tomou banho e como ele regrediu vou ter que ajudá-lo, nesse aspecto.
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Começo a despi-lo com cuidado, sempre avisando antes, mesmo que ele não vá entender ou me responder, quando aviso parece que o deixa mais calmo. Com a banheira já cheia com água morna, coloco o pequeno na banheira, ecutando o mesmo resmungar em desgosto. Essa situação me lembra quando tinha que dar banho nos garotos, eles já tinham idade suficiente pra tomar sozinhos como qualquer outra criança, mas como os três assim que chegaram, estavam bem machucados e fracos, tive que ajudá-los em quase tudo. Após o banho, desço as escadas com ele no colo, andando até a cozinha, para preparar uma mamadeira. Assim que acabo de prepará-la, vou novamente para o quarto, me deitando ao lado dele e colocando a mamadeira em sua boca. Antes dele pegar no sono, fico brincando com umas mecha de seus cabelos, apenas mantendo meu olhar fixo em seu rosto, posso descrever milhares de vezes o quanto ele é perfeito, que ainda não vai ser suficiente.
—⥑𝚀𝚞𝚎𝚋𝚛𝚊 𝙳𝚎 𝚃𝚎𝚖𝚙𝚘⥏—
Me arrasto pelo chão de madeira antigo, sentindo todas as partes do meu corpo doerem, ainda mais com as farpas de madeira atravessando minha camiseta e arranhando meu abdômen. Tento enxergar onde exatamente minha arma caiu, mas minha visão tonta e turva não permitem. Grito de dor ao sentir Noah me puxando de volta para perto dele, com sorriso diabólico no rosto. Essas últimas horas foram de puro espancamento, isso tudo porque eu não quis me ajoelhar e pedir desculpas para ele. Tento dar um chute em seu rosto, o que não adianta de nada, ele pega meu pé esquerdo e o contorce para o lado, apenas ouvindo um "Clack" do osso se quebrando, acompanhando de mais um grito meu.
Noah- DIGA, VAI, ME DIGA -Passa seus dedos entre os fios do meu cabelo, os puxando, me fazendo encará-lo, mesmo que eu não enxergasse nada além de um borrão e umas manchas de sangue. Com toda força do mundo, chuto suas partes íntimas com o pé "bom". Me arrependendo disto na hora. Ele força minha cabeça contra o chão, segurando minha mão direita com as próprias pernas, pagando meu braço esquerdo e o forçando para baixo, sinto todos os meus medos como se estivessem queimando de dentro para fora, seguido de outro "Clack"- Depois que você não conseguir mexer mais nenhum músculos, vou te mostrar quem manda -Cheira meu pescoço, levando as mãos para meu outro braço. Tento gritar, mas desta vez não de dor, mas sim de raiva-
Só que invés de gritar, o chão em baixo de mim se abre, tudo em minha volta desaparece e eu caio em queda livre, sem saber onde vou atingir. Fecho os olhos sentindo meu corpo leve, já sem dor... acho que eu morri e nem percebi. Abro os olhos quando meu corpo bate contra algo, novamente um local totalmente escuro, não em nada. Fico em pé, olhando para meu braço e pernas totalmente recuperados, então começo a andar vagamente, sem saber pra onde estou indo. Após uns minutos, eu acho, não contei exatamente o tempo, começo a correr ainda sem direção exata.
Só paro quando apareço derrepente em meu apartamento, ele está intacto. Olho para sala de estar, Aidan está deitado sobre a poltrona, com uma chupeta na boca, Hannah usando um Notebook, Cole no sofá agarrado a uma garota loira, Tom no tapete, com uma garota morena deitada sobre seu colo, meu Pai sentado no sofá usando a Tv... e Payton, que estava deitado sobre o colo de Jackson, mas com uma chupeta na boca também.
Eles parecem não me ver e nem me ouvir, chamo cada um, passo minha mão em frente aos seus rostos, mas nada ninguém responde. Minha respiração começa a ficar pesada, minhas pernas bambas e um chiado agudo escoa sobre meu ouvido, me fazendo tapas as orelhas com minhas mãos. Todos se levantam, desta vez me encarando, mas eles desta vez estão sem rosto, é tudo apenas um borrão. Dou um grito inútil e devastado pelo silêncio, sinto como se fosse um peso sobre mim, isso está me sufocando, não consigo respirar, minha visão fica turva novamente...
Acordo pulando como um tiro da cama, meu corpo está todo coberto com suor gelado, estou hiperventilando e totalmente tonta. Os remédios não me deixavam sonhar, nunca senti falta disto de qualquer maneira. Olho para o lado vendo Aidan dormindo tranquilamente, fazendo leves barulhos por conta da chupeta. Foi só um sonho, não foi real, Noah não vai voltar e ninguém vai ter o rosto como um borrão... estou bem.
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