Os Kawata Haitani

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Mais um cap, para alegrar a sexta !!

Contem: linguagem imprópria

Os personagens não me pertencem, são da obra original de Ken Wakui

Imagem coletada do Pinterest

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Eram extas 8:00 da manhã quando alguém ligou no celular de Angry, despertando o loiro que dormia abraçado ao menor como se fosse uma pelúcia. Não reconheceu o quem era, só estava marcado como "prima Haymi"- talvez uma parente- desligou colocando novamente em cima da mesinha de cabeceira, voltando a sua posição inicial.

Mas seus planos de ficar grudado com seu ômega vendo filmes e trocando beijos seria arruinado por uma dupla bem fofa. O celular tocou mais uma vez, despertando agora o azulado que resmungou um " deixa tocar" abafado, não querendo acordar tão cedo. Foram assim mais cinco vezes, a insistência das ligações fizera Angry acreditar que fosse algo realmente urgente.

Na sexta vez atendeu, ainda sonolento e passando por cima de Rindou para pegar o aparelho, que no visor apontava o nome de Haymi – a mãe dos gêmeos Katsuo e Masaru- e novamente ela precisava de um favor de seus lindos primos.

...........................................Ligação...................................................................

Hymi- Oi Sousou, bom dia ...desculpe te acordar, mas eu não tinha mais para quem ligar!

Angry- Bom dia Hymi-chan , não tem problema ...aconteceu alguma coisa?

Hymi- eu precisava de uma ajuda com os gêmeos ....eu tenho que ir trabalha e babá deles está doente! Vocês podem vim busca-los e com eles?

Angry – bem claro que sim – recebendo um sinal positivo de Rindou- logo estamos aí

Hymi- obrigada! Aguardo vocês

Angry- De nada, até breve

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Rindou já se arrumava para acompanhar Angry, enquanto estava no banheiro o loiro ouviu os suspiros e gemidos do outro quarto, não acreditava que os dois estivessem fazendo aquilo a essa hora da manhã. Foi despertado de seus pensamentos com as leves batidas do azulado na porta. Souya não podia ouvir aqueles sons – se só com o mal-entendido de ontem quase desmaiou com esse então morreria.

Angry- Já terminou de se arrumar? Preciso usar aí também.

Rindou – Usa o dos seus pais, assim terminamos ao mesmo tempo e já podemos ir

Angry- Verdade! Já volto então!

Rindou – OK!!

Não tardou muito e o loiro já estava pronto, alguns minutos se passaram e o azulado descia as escadas. Quando os olhos de Rindou se puseram em Souya, sentiu um pequeno filete de sangue escorrer o nariz, o pequeno usava um moletom cinza com uma jardineira jeans azul e um cachecol quadriculado laranja e amarelo, além disso um sobre tudo bege.

Angry- Rindou você está sangrando –disse desesperado- pegando um lenço de papel e pressionando o nariz do mais velho – Fica assim um pouquinho, está se sentindo mal?

Rindou – Não foi nada, estou bem ...vamos? – Não queria contar o real motivo de seu sangramento.

Siaram para buscar os pequenos, por sorte a família de Souya morava todos perto um do lado do outro praticamente. Enquanto iam andando, Rindou notou que havia uma casa pequena de dois andares a venda bem próximo de onde os Kawatas moravam- era uma casa parecida com a dos gêmeos – só a cor que era diferente, era uma cor areia e as janelas pretas. Ali poderia ser a casa onde morariam futuramente, Rindou pensava que quando estivessem com os primos do azulado pareceriam uma família, e não custava nada sonhar um pouquinho.

Não demorou muito para que chegassem na casa de Haymi e pegassem os gêmeos, saindo do local carregados de bolsas e com só bebes bem agasalhados no carrinho. Na volta decidiram passear um pouco em um parque, acomodaram as sacolas na parte de baixo do carrinho e pegaram os bebês. Katsuo parecia estar gostando de ficar com Rindou mesmo assim não tirava os olhos de seu irmãozinho no colo de Angry. Eram umas 10:30 quando Ran ligou para seu irmão, pedindo que retornassem para casa.

Rindou – Ei Sou, acho melhor irmos, Ran esta quase tendo um filhote.

Angry- Eu ainda não entendi essa obsessão de vocês por filhotes...mas vamos sim está frio aqui fora para os bebês.- disse colocando Masaru no carrinho e depois pegando Katsuo e o colocando também, dobrou uma mantinha e cobriu os pequenos.

Rindou – Não é uma obsessão ..é só uma vontade muito grande!- disse abraçando o azulado.- podemos fingir de que eu sou o oto-san você a oka-san e eles os nosso filhotes... Quando dormirem nós podemos brincar de outra coisa no quarto, o que acha ?- perguntou enquanto discretamente dava selinhos no pescoço de Angry.

Angry- Você não tem jeito mesmo – deu uma risada – eu topo! Por hoje seremos os Kawata Haitani.

Rindou – Sim meu querido esposo – disse dando um beijo em Angry- Vamos levar nossos filhotes para casa.

Os dois foram embora, no caminho se comportavam como uma verdadeira família, ganhando muito elogios pelos filhotinhos bonitos que tinham. Quando chegaram em casa depois da bronca que levaram dos mais velhos por terem saído sem avisar, puderam lanchar e junto alimentar os pequenos. Rindou não levava muito jeito por isso ficou auxiliando Angry a dar as mamadeiras.

Angry- como eles tem fome, tomaram todo o leite – mostrando a mamadeira vazia.

Rindou- É segunda que eles beberam...para onde vai isso tudo? - Reclamou encarando os pequenos

Logo foi preciso trocar as fraudas, e dar um banho, os dois fizeram essa tarefa enquanto os mais velhos apenas assistiam tudo do sofá enrolados nas cobertas. O dia passou assim com os Kawatas Haitani cuidando de seus filhotes, até que a mãe verdadeira viesse busca-los.

Depois de jantarem os "pais" de primeira viagem estavam cansados, cuidar dos filhotes não foi fácil, mas era prazeroso. Agora deitados, Rindou aplicava cuidadosamente a pomada nos hematomas de Souya, quando se lembrou da primeira vez que dormiu na casa do azulado.

Rindou- qual era o seu sonho? Daquele dia que você me abraçou?

Angry – Ahh...estávamos em uma casa parecida com essa, quando eu descia as escadas você estava fazendo o café da manhã e tinha duas crianças loirinhas de olhos ametista sentadas nas cadeirinhas esperando para comer, parecíamos bem felizes.

Rindou – é um sonho muito bom, porque você não queria ter ele? - Perguntou receoso com a resposta

Angry- depois dessa imagem vinha o dia da luta, aquele em que você.... Bem não interessa mais – O azulado não queria se lembrar dessa parte do sonho.

O loiro também gostaria de não se lembrar mais desse dia, estava disposto a tornar a parte boa daquele sonho em realidade, e já sabia por onde começar- comprando a casa a venda no bairro dos Kawata.

Rindou – Vou tornas essa parte boa do seu sonho realidade Angry- disse deitando de frente com Souya e o abraçando – vamos ter a casa, os filhotes e o café em família, é uma promessa- disse acariciando o rosto do pequeno.

Angry- Então seremos os Kawata Haitani, não é?

Rindou- Sim, seremos meu amor – disse beijando com ternura.

Adormeceram abraçados, sexta seria um dia importante e decisivo na vida de todos!

Purple Fairy TalesOnde histórias criam vida. Descubra agora