Enamorados

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Um cap para encerrar o domingo!! E na próxima semana temos uma nova história a ser contada ..aguardem !

Contem : linguagem imprópria

Os personagens não me pertencem, são da obra original de Ken Wakui

Imagem coletada do Pinterest 

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Rindou e Souya ficaram mais alguns momentos no andar de baixo, o loiro ainda estava confuso, o que de errado ele fez agora? Uma das responsabilidades de um alfa- para não dizer sua obrigação – é presar pela segurança de seu ômega, e foi o que ele fez! Então aonde estava o erro?

Não se arrependia de nada e se fosse preciso repetiria tudo de novo! Mesmo os gêmeos reclamando que deveriam estar presentes, Rindou não achava que ele e Ran tinham errado nisso. O loiro jamais iria expor Angry a toda aquela violência sabendo o quão sensível era o mais novo e muito menos pegaria leve com Amisho. Uma coisa é atacar um inimigo desconhecido outra é atacar uma pessoa que tem afeto.

Por pior que a velhota fosse ela ainda era uma parte da vida de Souya, alguém pelo qual o garoto tinha afeição, se estivessem lá na hora, Rindou não tinha dúvidas de que ela tentaria manipular a situação. Estava convicto de que tinha agido da melhor maneira possível.

Angry por sua vez tentava assimilar tudo o que acontecia, por Kami-sama eram apenas 6:00 da manhã e o mundo já desabava de novo sob os gêmeos Kawata! Sua avó faleceu em um acidente de carro, mas, sabia que os loiros tinham um certo grau de envolvimento nisso e mais uma vez ele e seu maninho foram excluídos de uma decisão importante que afeta suas vidas. Além disso foram acordados no susto e sem os alfas do lado, o que o azulado pensou ter sido um abandono.

Rindou resolveu quebrar o clima desconfortável que havia ficado no ambiente.

Rindou- Você está bem? – Disse puxando o azulado para seu colo e o abraçando

Souya – Não – respondeu com vontade de chorar.

Rindou – Não chora bebê - secando as lágrimas dos olhos turquesa - vamos lá para cima.

O loiro se levantou carregando Souya como se fosse uma noiva para o andar de cima, assim que adentrou no quarto o deixou na cama e quando ia se deitar foi impedido pelo menor. A ação do Kawata deixou o Haitani confuso, percebendo que desagradou o mais velho, o azulado tratou de se explicar

Angry – Você está sujo de sangue – apontou para as manchas na roupa de Rindou – É melhor tomar um banho – explicou

Rindou – Você poderia me dar um banho? – Disse encarando o ao azulado e se aproximando até ficar com as faces coladas – Eu estou cansado e com dor, mereço essa recompensa, não acha? – Deixando Angry corado.

Angry- E..eu acho que é melhor você se banhar sozinho..vai ter mais privacidade..e também..- foi interrompido pelo loiro.

Rindou – Não, eu quero que você me banhe – disse dando alguns beijinhos no pescoço de Angry – Eu vou encher a banheira depois você vem.

O Haitani se levantou seguindo para o banheiro, logo o barulho da água enchendo a tina de banho pode ser escutado, o loiro pegava alguns produtos que estavam nos armários – sabonete líquido, espuma de banho, esponja entre outros. Quando achou que já estava cheia, fechou o registro e se despiu para em seguida adentrar a banheira de água quente.

Rindou – Souyyyaaa ...já estou na banheira, traz meu pijama! - Chamou manhosamente

Angry – Folgado...agora é só tomar o banho – respondeu de trás da porta, já recuperado de seu calor interno.

Rindou – Por favor ... vamos não seja assim tão mal, o que você tem eu também tenho- disse rindo – já coloquei a espuma de banho na água ....veeemm! – O Haitani podia ser bem insistente e manhoso quando queria.

Souya sabia que se o loiro continuasse chamando iria despertar Nahoya – que pelo silêncio do quarto deveria estar dormindo – Por isso cedeu aos pedidos de Rindou, que sorriu satisfeito vendo o pequeno deixar seu pijama na pia e se aproximar da banheira. Angry pegou a esponja e colocou um pouco de seu sabonete – seu irmão morreria de raiva se Rindou usasse os produtos dele – Esfregando delicadamente as costas e braços do loiro, sem deixar de ficar ruborizado pelo momento tão íntimo.

O Haitani mais novo por outro lado, estava no paraíso, sendo cuidado e mimado pelo Kawata que tinha as mãozinhas de uma fada. Com cuidado o ômega limpava alguns machucados que encontrava pelo corpo do alfa e esse as vezes resmungava pela ardência do sabão na ferida.

Angry observava as tatuagens de Rindou e indiretamente o corpo dele também. O físico do mais velho era bem maior que o seu, além disso era melhor trabalhado, poderia se perceber pelos músculos definidos que o loiro tinha. Não que o seu próprio não fosse bonito, mas, por ser um ômega era curvilíneo e tinham uma cintura mais estreita, o que deixava coxas e bunda mais avantajadas. Além de ter uma proporção menor que as do alfa. Toda essa intimidade estava deixando o mais novo constrangido e o loiro sabia disso.

Rindou – São bonitas, não é?

Angry – Hã?

Rindou – Minhas tatuagens- respondeu vendo o menor apenas acenar positivamente- Vou te mostrar onde elas terminam - O loiro pegou o dedo indicador do azulado e colocou em seu ombro descendo lentamente até metade de sua coxa esquerda – é aqui.

Rindou manipulava muito bem toda a situação, sentia sua temperatura subir e a de Angry também, pois sem perceber o pequeno estava liberando seu doce aroma de dama da noite. O mais velho tinha seus olhos fixos no azulado reparando como ficava lindo com o rosto ruborizado e tentando disfarçar sua vergonha, além das tentadoras curvas que estavam mais demarcadas pelo pijama que o menino usava, a peça havia se sujado com o sague que estava nas roupas de Rindou.

Rindou – Suas roupas estão sujas – disse pontando, mas sem soltar Angry – Acho que é você que precisa de um banho agora.

Souya viu a mancha de sangue eu tinha na camiseta de seu pijama – uma camiseta comprida e um short mais curto e justo.

Angry – Eu tomo depois de você....pode me soltar, por favor – disse desviando o olhar

Rindou – Ou pode tomar comigo – e sem esperar a resposta do mais novo o puxou para dentro da banheira, de roupa e tudo – Prontinho, agora é a minha vez de ensaboar você.

Antes que Souya pudesse reclamar de estar todo molhado Rindou o beijou com paixão, logo foi correspondido na mesma intensidade - não tinha mais como escarpar, os dois estavam apaixonados - ficaram assim por um tempo, entre beijos, carícias, gemidos e alguns toques – tentando não fazer barulho. Mesmo que tivessem a vontade de continuar o que começaram os meninos estavam cansados, a noite ainda teria a cerimônia. Rindou esperou Souya sair do cômodo enrolado em uma toalha, para depois se enxugar e vestir seu pijama.

No quarto Souya já estava deitado em sua cama, usando um pijama limpo, Rindou se deitou ao seu lado o abraçando, estava confortável, quentinho e aninhado ao menor de baixo das cobertas.

O Haitani podia ver seu futuro como em um sonho, vivendo na casa que estava à venda no bairro dos Kawata junto com Angry e seus filhotes, passando as datas festivas reunidos em família.

Rindou - Eu te amo Souya – disse olhando gentilmente o menino que estava deitado a sua frente.

Angry – Eu também te amo Rindou – se aconchegando mais nos braços do loiro, adormecendo com o cheiro de cedro que o maior exalava.

Rindou - Em breve estaremos casados Souya, vivendo em nossa casa com nossos filhotes e seremos muito felizes pequeno. Eu te prometo.

Jurou ao ômega adormecido em seus braços, enquanto o aninhava mais em seus braços, não demorou muito para que também adormecesse.

Purple Fairy TalesOnde histórias criam vida. Descubra agora