Purple Fairy Tales

Eu vos declaro marido e esposo!

Mais um cap!! Desculpem esse demorou para ser escrito ! 

Os personagens não me pertencem, são da obrar original de Ken Wakui

Imagem da capa : coletada do Pinterest --- credito ao artista : kichi_nyuta( twitter)

Imagem do vagão de trem coletada do goolge imagens 

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A brisa fresca de março, o cheiro das flores, a noite estrelada, Ran terminava de se vestir em sua casa ao lado de seu irmão. Hoje era a grande noite, a que mudaria o destino triste de sua vida. Os últimos meses foram um lopping de emoções – no começo ele era egoísta e frio, por capricho atormentava a vida de Nahoya, mas, com o tempo passou a se apaixonar pela figura rosada.

O Haitani não podia conter sua felicidade, terminou rapidamente de se arrumar e seguiu para o templo onde seria realizada a cerimônia matrimonial. O lugar estava perfeito e bem arrumado, nada deveria estar fora do lugar ou então seu pesseguinho com certeza se enfureceria com isso. Estava nervoso na frente daquele altar, andava de um lado para o outro deixando Rindou irritado – 1º porque foi obrigado a ficar longe de seu ômega gravido, 2º teve que aturar todo os pitis que Ran teve e 3º nenhum dos outros bocós que estavam ao seu lado fizeram nada para acalmar o noivo histérico.

Não é que Rindou estivesse enraivado durante o dia, ele estava muito contente pelo irmão realizar seu sonho, o mais novo sempre soube que a vontade de seu nii-san era formar algum dia uma família. Mas, ter que ficar longe de Souya o deixava muito furioso – algo comum, alfas tendem a exacerbar as emoções durante a gravidez, podendo ser mais violentos que o normal. Se acalmam quando ficam na presença de seu ômega – Angry ia para o 4 mês, um detalhe importante a gestação dura de seis a sete meses em média, ou seja, o azulado já estava em um estado bem avançado. Sua barriga estava bem redonda e o pequeno corpo parecia ter dificuldades em se manter muito tempo de pé ou se movimentar demais. O loiro era quem fazia a maior parte das coisas por ele, muito embora, os amigos se oferecessem para ajudar, o alfa se negava e não permitia que outra pessoa se aproximasse demais, com exceções de Nahoya e os pais de Angry, nem mesmo seu irmão costumava ficar muito tempo perto. Mesmo mandando um bilhão de mensagens e ligando diversas vezes fez com que ele ficasse mais tranquilo.

Na casa dos Kawatas haviam muitas lágrimas e nervosismo, enquanto a família se arrumava para o casório. Souya vestia um traje tradicional de seda azul bem caro – um quimono mais folgado para não pressionar sua barriga – Nahoya estava vestido com todos os aparatos e faixas de seu traje – branco com detalhes em pêssego – Optaram por fazer uma cerimônia mais convencional.

Na opinião de seus pais não havia noivo mais lindo que Nahoya, mesmo que ele ficasse envergonhado com os elogios a sua roupa. Quando terminaram de se arrumar seguiram para o tempo, já haviam demorado tempo demais e era capaz de Ran ir buscar pessoalmente Smiley se ele demorasse mais um pouco. O Haitani tinha suas dúvidas se o ômega não poderia dar para trás e fugir, por isso uma escolta estava em todo o templo e outra vigiando a casa dele.

Os tambores iniciavam a cerimônia e os pares de padrinhos foram chegando aos poucos, cada um foi tomando seus lugares, Souya estava sentado em um banquinho devido ao seu estado. Assim que se posicionam, novamente os tambores bateram, dessa vez em um ritmo mais harmônico e suave. As portas do salão se abriam mais uma vez e por elas passaram Suzuki de braços dados a Nahoya, que andava lentamente até o encontro de Ran. O alfa estava emocionado em ver seu amado tão bonito, como uma verdadeira flor de pêssegos recém-desabrochada, o sorriso nos lábios rosados do Kawata era sincero, a ansiedade dominava os noivos.