Esposo y Esposa

Uma proza

-Como você está se sentindo?- pergunto a ele.

-Como eu me sinto?-Ele repete, sem saber o que estou perguntando a ele.

-Tipo ... Sobre tudo isso?- expando a pergunta:
-
Como você se sente sobre isso?

Bruno hesita, pensando em uma resposta. Ou o que ele pensa é o correto.

-Não sei-diz ele-a minha mãe deve pensar que é o melhor para a família, porque Pepa já é casada e a Julieta não está longe disso, visto que está grávida.

-Julieta está grávida?- fiquei surpresa, não tinha ideia. Ela era boa em esconder ou eu estava completamente alheio-Eu nem sabia que ela estava saindo com alguém?

-Sim, Agustín, ele é um cara legal. Ele está planejando se mudar em breve, eu diria. Não ficaria surpreso se o casamento deles não fosse uma longa espera após o nosso - diz ele, desviando o olhar.

A sala parece ficar em silêncio com a menção de "casamento". Não é um silêncio constrangedor, apenas um silêncio de reconhecimento. Ambos estamos inseguros sobre o assunto, provavelmente devido ao fato de que nenhum de nós realmente decidiu se queria se casar ou não.

-Você sabe quando eles estão planejando fazer o casamento?- pergunto.

Ele balança a cabeça.

-Não tenho certeza quando, mas é definitivamente em breve, vou te dizer isso.

-Droga, acho que minha ideia do casamento dos meus sonhos vai ter que ser colocada em banho-maria- cuspi sarcasticamente. Tudo isso é injusto para nós.

-Eu sinto Muito.

Me vira para encará-lo ao som de outro pedido de desculpas desnecessário.

-Por que você está se desculpando?- dou a ele um olhar confuso. Nada disso era culpa dele, ele não tinha motivo para assumir a culpa.

-É que ... eu não sou exatamente o cara mais popular da vila. Eu até diria que sou o mais odiado - explica Bruno,- você provavelmente me odeia por causa disso, e-

-Eu não te odeio- o interrompo.

Bruno olha para mim de novo com aquele olhar inseguro. Em vez disso, ele apenas tenta continuar com sua explicação.

-Eu só ... sinto muito que você tenha que se casar comigo- diz ele.

Olha para ele e sinto algo que nunca senti antes. Estava o vendo sob uma nova luz. Este homem que pensei ser primeiro não era um encrenqueiro travesso,não era nada mais do que alguém que foi rejeitado por sua própria aldeia por um presente que ele não tinha controle.

-Meu papai poderia ter escolhido muito pior, então não estou perturbado nem nada- digo-Eu só queria que ele tivesse me dado um pouco mais de liberdade com isso.

Eu entendo o que você quer dizer-concorda Bruno.

Não tinha notado até agora, mas estavamos ficando cada vez mais próximos enquanto conversavam. Nossos ombros estavam se tocando enquanto nos sentamos um ao lado do outro. Ele estava quente , era uma sensação reconfortante saber que ele estava ali.

-Vamos lá- ele levanta antes de tirar a areia de mim-vamos para a cama.

Ofereço minha mão a Bruno para ajudá-lo a se levantar, ele a encara por um momento como se ninguém nunca tivesse oferecido ajuda a ele antes. Eu não ficaria surpreso se isso fosse meio que verdade. Bruno pega em minha mão quando o puxo do chão de areia, percebendo o quão grandes as mãos dele eram comparadas às minhas, mas como se encaixam perfeitamente nas dele.