Sinopse:
Juliana acabou de descobrir que roubou tudo de seu pai e fugiu. E como se não bastasse, deixou várias dúvidas para ele e ela. Agora ela não sabe o que fazer. Se os dois não pagarem tudo, irão ficar sem absolutamente nada! Sem ter outra saí...
Melissa e eu passamos o dia conversando, depois no fim da tarde ela foi embora.
Meu pai contratou duas jovens para preparar o jantar. Ele nem sequer sabe se isso vai dar certo e já está querendo gastar.
Eu subi por volta das dezoito horas para me vestir. Eu não ia ficar toda "Diva" como Melissa diz, mas eu gosto de me arrumar direito.
Após o banho, vesti um vestido preto colado com um pequeno decote nos seios. E um tênis.
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Depois de pronta eu desci encontrando meu pai. Ele sorri assim que me vê.
— Está linda minha filha! – me beijou.
— Obrigada pai, mas me diz, quando eles chegam?
— Já devem estar chegando.
— Hum. – vou até o bar e pego um pouco de wisky.
— Você não é de beber tanto assim.
— É só um pouco pai, preciso relaxar! – ele concorda incerto. A campainha tocou e meu coração acelerou.
— Chegaram! – papai exclamou animado e correu até a porta. Eu continuei no bar e enchi mais um pouco o copo e o virei de uma vez só. Logo vejo um senhor da mesma idade que meu pai aparentemente adentrar na sala de estar. Com certeza é Heitor. – Filha, esse é Heitor! – sai de trás do balcão do bar e o cumprimentei.
— Oh! Como está crescida e bonita! Muito prazer Juliana. – beijou minha mão. – Eu disse a Rhavi que ele teria uma sorte grande. – sorriu. Falando nisso onde está esse bastardo?
— Obrigada! – sorrio forçada.
— E Rhavi? – papai questionou servindo dois copos com whisky.
— Foi atender uma ligação, não vai demorar. – Ligação?? Que tipo de pessoa deixa a noiva de lado para atender o telefone justamente na hora de conhecer a noiva?
— Venha Heitor, vamos até meu escritório. Tudo bem Juliana? – entregou um dos copos para o homem e eu assenti e me sentei no sofá assim que eles saíram.
Bastardo ridículo!
Reviro os olhos mentalmente
— Boa noite! – uma voz grave soa na entrada e eu me viro para olhar o dono da voz.
Meu Deus!
Um cara jovem, de belos olhos azuis me encara.
— B–boa noite! – gaguejei. – Você é...? —
Rhavi? – diz com um tom óbvio.
Esse é o meu noivo? Nada mal, mas nada que uma Juliana como eu não possa fingir que não percebeu.
