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O restante das férias foi passado rapidamente. Tão logo os três Potter's e os Três Black's se mudaram para a mansão Potter, onde os elfos domésticos fizeram uma grande festa de comemoração por seu verdadeiro mestre ter retornado para seu lar, junto dos seus dois filhos e três outros novos mestres para cuidar.

Harry e Draco assumiram o namoro verdadeiramente e, após um ataque de histerias vindo de James, os dois passaram a dividir um quarto, sob o conhecimento e vigilância constante de James e Alya, já que antes Harry apenas se esgueirava para o quarto pertencente à Draco e sempre acabava amanhecendo lá e sendo pego dormindo tranquilamente na cama do outro todas as manhãs.

Os adolescentes ficaram mais que felizes em ter um quarto só para si. Significava que o amor deles era aceito o suficiente para James, o pai coruja, e Alya, a irmã super protetora, aceitar ambos dormindo juntos.

Era dia 31 de agosto.

Último dia de férias de verão e último dia em casa por muito tempo.

Harry acordou ansioso, extremamente agitado, seu coração estava apertado no seu peito.

Ele se levantou sorrateiramente e partiu até o banheiro que dividia com Draco, lavando seu rosto ele olhou no espelho, sua face torcida em dor. Algo estava acontecendo e ele não sabia exatamente o que era, mas ele sentia que poderia ser com a parte que faltava no relacionamento dele e de Draco, aquela parte que os dois sentiam sua ausência e não sabiam o que significava.

Suspirando, ele notou que uma lágrima solitária vagava por sua face.

Sentindo a sua angústia em dobro, o loiro acordou assustado no quarto e vagou, agitado, até o banheiro, procurando por Harry com uma mão no peito, apertando o pijama com força, hiperventilando sentado na privada.

"Hey, o que houve?" Draco perguntou com a voz rouca pelo sono e também tecida pela angústia que sentia, por ver seu namorado ali, sofrendo, sem que ele pudesse ajudar, afinal, ele sentia o mesmo que Harry.

"Eu não sei Dray, mas dói, dói demais" Harry diz com a voz embargada

"Eu sei.. mas, onde dói? Quer que eu chame Remus?" O maior pergunta preocupado e o moreno nega com a cabeça, fungando um pouco, Draco se abaixa com um dos joelhos no chão e o outro não, levando uma mão no rosto do outro, puxando o para um abraço apertado.

"Não é uma dor física Dray, eu sinto da dor dele, eu sei que é ele..." Harry diz com a voz abafada, por estar com o rosto pressionado no peito do outro. "... precisamos achar ele, Dray, ele precisa de nós, acho que ele possa estar correndo risco de vida... algo me diz que isso não é bom..." Harry diz entrecortado, com as duas mãos apertando a costas do pijama do outro. O maior nem ligava para o aperto angustiado de Harry em sua pele, ele estava mais preocupado com o sofrimento do garoto, ele mesmo sentia que algo estava errado, era um aperto, uma angústia que não sabia o que significava, mas sabia que não era nada bom.

"Nós vamos, e se ele estiver sofrendo, nós o vingaremos e faremos quem quer que esteja o fazendo sofrer pagar por todo o mal que fez a ele" Draco diz passando a mão reconfortando Harry, que assentiu enquanto fungava no peito do outro, Draco beijou a cabeça do outro em conforto, preocupado com a parte que faltava em seu coração.

~

Longe da mansão Potter, saindo após uma rodada de tortura pela manhã, Albus sorria vitorioso por ter arrancado uma mísera lágrima do seu prisioneiro.

Nunca, em mais de 16 anos de tortura, ele conseguiu fazer o 'adolescente' chorar. E conseguir, após anos e anos tentando, arrancar uma mísera emoção, fora o ódio, de Thomas Riddle era mais do que uma vitória, era sinal que ele estava conseguindo atingir um novo patamar, ele iria conseguir o que buscava, e finalmente, ele seria O Mestre da Morte.

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