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Presa.

Lily jamais imaginou que ela poderia ser presa em algum dia de sua vida.

Sua mãe trouxa a educou da melhor forma possível, sempre alertando e aconselhando para ser uma mulher digna e cuidadosa. E se a mulher estivesse viva, estaria roxa de vergonha por sua querida lírio estar atrás das grades. Na visão de Evans, era uma prisão injusta, em sua concepção, ela jamais fez algo de errado, ainda mais por causa do pirralho que ela teve a infelicidade de parir.

A mulher de fios de cabelo loiros tingida achava que não deveria estar nas celas do ministério, aguardando seu julgamento.

Não.

Ela nem fez nada de errado.

Mas eles insistiam em jogar na sua cara o que ela fez, ou pretendia fazer.

“Mas planejar nem é crime! Eu não fiz nada que nenhum bruxo já tenha pensado! Vocês são hipócritas!” ela gritava enquanto sacudia as grades fixas e mágicas da cela onde ela estava presa.

“Ora! Cale a boca Lily! Já cansei de ouvir a sua voz irritante!” Severus se irritou com a mulher, gritando com ela.

“Severus! Cale a boca você! Eu estou me defendendo! Estou fazendo algo de útil, diferente de você! Que está se lamentando aí jogado no chão!” Ela disse alto, ultrajada pelas palavras do homem.

“Escute... Dumbledore é um homem sábio, ele não iria deixar os seus mais fiéis na cadeia, apenas fique calma e espere pela Deusa Magia que ele consiga nos tirar daqui o quanto antes...” o homem lamentou, esperançoso.

A loira bufou, revirando os olhos, e voltou para a grade da cela, gritando.

“Eu tenho o direito de um advogado! Me tirem daqui!” Ela disse aos berros, sacudindo a grade e fazendo Snape ter uma bela enxaqueca.

~~

“Senhor! Graças a Merlin!" Kingsley disse ofegante, aliviado quando viu seu líder bem e liberto.

O diretor combinou um ponto de encontro com o auror assim que o homem saísse do ministério.

“Kings! Meu menino!” ele disse feliz de ver um dos seus mais fiéis “Eu sou eternamente grato por ter me avisado , eu consegui me retirar de lá e agora posso provar a minha inocência com calma...” Albus disse ao homem que sorriu, assentindo.

“Tenho plena certeza de que você é inocente, senhor...” O homem falou para o velho que assentiu, grato. “Mas até agora não entendi o porquê de acusaram você, sendo que os culpados são claramente Evans e Snape” o auror falou e o homem suspirou, com um falso ar de decepção

“Pode me informar quais as acusações contra eles?” O diretor disse e o homem assentiu.

“A Chefe Bones disse que os documentos estão sob sigilo, mas que as principais acusações eram de planejamento e uma possível tentativa de assassinato, manipulação e algumas coisas infundadas que eu nem quis ouvir...” o homem lamentou e Albus assentiu, pesaroso, mas internamente ele estava fervendo de ódio “O fato é que eu sei que o senhor jamais faria isso com uma mosca, ainda mais com os Potters, que são uma das famílias que o senhor mais adora e ajuda...” Kingsley falou ao homem que suspirou, soando como um falso decepcionado. Eles estavam em um beco, em Londres. O velho aparatou para lá quando o auror informou que havia saído do ministério.

“O importante agora é ter paciência, vamos conseguir que o bem maior prossiga” Dumbledore falou. Internamente ele queria enforcar Severus e Lily por serem tão burros!

Os dois tinham uma única missão: vigiar e conseguir a confiança do moleque Potter.  Mas não, claramente eles foram idiotas o bastante para se incriminar e ainda sujar a reputação do diretor juntos.

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