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Alya caminhava pelos corredores de Hogwarts sozinha, perdida em pensamentos.

Já estava quase na hora do jantar e o sábado já estava indo embora, com ele indo, se aproximava a segunda semana de aula, ela não estava nada animada com o fato de ter que ter aula com sua mãe em uma das suas matérias favoritas, ela teve sorte da mulher estar ocupada com alguma coisa que envolvia o diretor e não pode comparecer na primeira semana de aulas, mas sabia que a sorte não estaria do seu lado de novo na segunda semana e estava apreensiva com isso.

O professor Flitwick era um dos melhores professores de toda Hogwarts, se não fosse o melhor de todos, mas ter sua mãe à espreita era algo que ela não queria experimentar tão cedo.

E andando meio sem rumo, ela acabou percebendo que suas pernas a levou até o corredor dos dormitórios dos funcionários, ela olhou ao redor e escutou a voz da sua mãe, sem saber o que fazer, ela entrou em um dormitório vazio e escutou a conversa que ela tinha com o Professor Snape, e foi surpreendida com o tema da conversa deles.

"Dumbledore tem que ser rápido, não quero ter que bancar a mãe orgulhosa por mais tempo, já faço isso a quinze anos, e agora me surge esse pirralho para completar a missa..." ela fala extremamente áspera. Severus assente, concordando com as palavras da mulher.

"Eu estive pensando..." Snape diz olhando ao redor, checando se não tem ninguém próximo "... e se nós sequestrarmos o pirralho Potter e matarmos ele?" Ele diz e a mulher olha para o homem, pensativa. Alya arfa silenciosamente, desacreditada do que havia escutado.

"E onde deixaríamos o corpo dele?" Ela pergunta. Alya fica extremamente chocada com a frieza da mulher, ela não conhecia aquela pessoa a sua frente, a garota começa a chorar, tentando não fazer muito barulho.

"Eu pensei na sua ideia de deixar na orla da floresta proibida, e talvez possamos culpar os centauros ou algum animal que Hagrid mantém ilegalmente..." Severus disse e a mulher pareceu pensar no assunto.

"Eu acho arriscado, devemos falar com Dumbledore antes, não quero ser acusada de assassinato por algo que não valha a pena..." ela fala de uma forma fria, analisando suas cutículas

"Vamos formular melhor este plano e falaremos com Albus, não acho que ele vá se opor tanto assim, já que o prisioneiro precioso dele fugiu, teremos mais tempo para fazermos o que quiser..." Severus fala e a mulher não responde, ela passa a alisar o peito de Severus e se estica para alcançar os lábios do homem, iniciando um beijo forte e agitado.

"Vamos deixar isso de lado e ir para o quarto? Acho que preciso de uma massagem, estou muito estressada ultimamente" Lily fala e o homem assente imediatamente, caminhando rápido para o dormitório da mulher.

Quando ambos os adultos foram, Alya saiu do seu esconderijo, ela chorava e tremia um pouco. Ela não poderia acreditar que sua própria mãe estava planejando se livre de seu irmão e de uma forma tão cruel.

A garota andou até onde seu pai estava, era final de tarde de sábado, então ele estava dando aula de duelo.

Ela caminhou até onde ficava a sala do homem, já mais calma e raciocinando como deveria falar para o homem. Quando chegou na sala onde seu pai estava, ela ficou mais ao lado e aguardou o homem terminar, logo os alunos foram liberados e James caminhou até onde ela estava sentada

"Filha, que surpresa boa..." Ele fala se aproximando dela e beijando sua testa. Ela sorriu fraco para ele e o homem notou que ela não estava bem "O que houve?" Ele perguntou, preocupado.

"Eu vi algo hoje... e estou com medo..." ela fala e o homem se preocupa

"O que você viu?" Ele perguntou para a garota que suspirou e voltou a chorar

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