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LOGAN WEST

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LOGAN WEST

Eu nunca fui um príncipe quebrador de corações, mesmo com minha irmã dizendo que deixei muitas garotas tristes por não corresponder as paixonites.

Minha vida amorosa sempre foi calma, não cheguei a ter muitos namoros e nem era o tipo que flertava em todas as festas. Meus relacionamentos foram bem sucedidos até quando duraram, chegando ao fim de forma saudável e por falta do amor romântico.

Eu não procurava por um amor naquela altura, estava focado no meu trabalho, buscando mais sucesso.

Mas quando meus olhos focaram em Astrid, o mundo parou por poucos segundos, levando-me para fora de órbita, revivendo uma memória feliz e irreal de um sonho. As imagens vieram, despejando um sentimento arrebatador e fascinante.

As feições delicadas e doces de Astrid assemelhavam-se ao da garota que esteve em meu sonho na noite de Natal. Os fios longos e escuros, os olhos verdes e os lábios cheios eram iguais. Ela era a garota do meu sonho.

Cogitei em dizer aquilo, quando nos trombando no corredor da casa de meus pais, mas com certeza aquilo faria com ela assustasse.

— Me desculpa! — segurei seus ombros, sentindo o calor entre nossos corpos. — Você está bem? — ela sacudiu a cabeça em concordância.

Os olhos dela me fitaram com intensidade, sem se moverem.

— Eu te conheço de algum lugar? — perguntei, sabendo a resposta.

Foi um questionamento idiota, afinal foi eu quem sonhou com ela.

— Não sei. — respondeu. — Você já me viu em algum lugar? — levantou as sobrancelhas de forma sínica.

— Não sei. — imitei suas feições. — Você… você me parece familiar… — sussurrei, ainda tonto por ela estar a minha frente.

Ela sacudiu a cabeça e sorriu.

— Sou Astrid McCartney. — estendeu sua mão para mim. — Filha de Gerrard e Alba. — assenti, sorrindo.

— Logan West. — me apresentei, ouvindo-a dizer meu nome. — Você me conhece? — uma ruga formou-se em minha testa.

— Sua mãe disse sobre você antes de chegar. — explicou. — É um prazer conhecê-lo. — sorriu.

— É um prazer conhecê-la também, Astrid.

— Tio Logan! — ouvimos a voz de Clara preencher o corredor. — Oi, professora Astrid! — ela aproximou-se sorrindo.

— Você é professora da Clara? — perguntei, surpreso.

— Sim. — balançou a cabeça. — Como você está, mocinha? — Astrid perguntou a Clara.

— Estou bem, professora. — respondeu sorridente. — O Papai Noel entregou seu presente? — Clara perguntou.

— Sim. — Astrid olhou para ela.. — E ele é muito bonito. — movi os olhos para mim.

Umedeci os lábios e dei um sorriso fraco. Astrid desviou os olhos.

— Vovó mandou chamar vocês. — Clara anunciou.

Minha sobrinha segurou a minha mão, fazendo o mesmo com Astrid.

Caminhamos de volta para a sala em silêncio. Vez ou outra, sentia os olhos de Astrid sobre mim.

— Astrid! — minha mãe exclamou quando entramos na sala. — Você melhorou, querida? — ela assentiu, sorrindo fraco.

O sorriso de Astrid era mágico, da mesma forma como eu tinha visto em meu sonho. Aquela noite foi a mais louca que eu vivi. O sonho foi uma loucura, da qual eu não iria esquecer. Astrid era inesquecível.

— Sim. — Astrid respondeu.

Ela sentou-se ao lado dos pais, mas sempre me lançava um olhar discreto, tentando não demonstrar o quão interessada estava.

A conversa rolou durante boa parte da noite, sendo intercaladas por comidas e muitas taças de champanhe. Astrid permaneceu quieta em seu próximo mundo, respondendo somente quando era solicitada.

Não consegui parar de observá-la. Ela tinha saído do meu sonho e estava a poucos metros de distância. Sua pele pedia para que eu a tocasse e seus lábios carnudos me chamavam para beijá-los.

— Faltam dez segundos para meia-noite! — Diana anunciou, levantando-se.

Minha irmã segurou Fred, seu marido pelo braço, enquanto ele pegava Clara no colo, indo em direção a grande janela de vidro, que dava vista para a bola de cristal, da Times Square.

Meus pais também foram, sendo seguidos pelo pais de Astrid.

Aproveitando a distração de todos, olhei para a garota à minha frente e estiquei minha mão, que logo foi tocada por ela. Senti uma energia descomunal varrer cada poro do meu corpo, preenchendo-os com uma sensação que se assemelhava ao amor à primeira vista.

— Dez, nove, oito. — olhei para Astrid. — Sete, seis, cinco, quatro. — ela abriu um sorriso, levantando-se. — Três, dois, um! — a puxei, colando nossos corpos. — Feliz Ano Novo! — colei nossos lábios, sentindo a maciez já conhecida.

Os fogos de artifício estouram, enfeitando a noite nova iorquina, enquanto eu provava mais uma vez o doce de seus lábios.

Sua boca movia-se no mesmo compasso que o meu, impedindo que eu pensasse em outra coisa, que não fosse ela.

As cenas do sonho, misturavam-se com o que se passava ali, formando um déjà vu.

Subi minhas por seu cabelo, mergulhando meus dedos por seus fios sedosos. Ela arfou em meio ao beijo, se separou brevemente, antes de sorrir e deixar um selinho em meus lábios.

Senti alguém bater em minha perna e vi Clara nos observar com curiosidade. Astrid ficou vermelha e cobriu o rosto com a mão, morrendo de vergonha.

Fiz um sinal para que minha sobrinha ficasse em silêncio e pisquei, sorrindo em seguida. Clara então afastou-se de nós, voltando para seus pais.

— Feliz Ano Novo, Astrid! — desejei, passando meu braço ao redor de sua cintura.

— Feliz Ano Novo, Logan! — pousou sua mão sobre meu peito e tombou sua cabeça em meu ombro, passando a observar os fogos que ainda estouravam.

— Feliz Ano Novo, Logan! — pousou sua mão sobre meu peito e tombou sua cabeça em meu ombro, passando a observar os fogos que ainda estouravam

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