Capítulo 2

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– Amor, acho que a gente deve ir comprar os presentes das crianças logo, quando vai chegando mais perto do natal é uma correria enorme e sempre acaba os melhores presentes. – Harry disse ainda no mesmo dia em que foram ver o Papai Noel.

Já passava das 23h, Nana e Charlie dormiam abraçados em seus ursinhos favoritos em seus respectivos quartos.

Louis e Harry não estavam tão diferentes. Estavam deitados na enorme cama e abraçando um ao outro e conversando enquanto o sono chegava.

– Também acho... O que vamos dar pro Charlie? – Louis perguntou acariciando o rosto de Harry com a ponta do dedo.

– Acho que ele não entende ainda o conceito de brinquedos então a gente pode dar alguma coisa que dure até ele crescer. – Harry disse retribuindo o carinho nas costas de Louis.

– Concordo... – Louis começou – Você acha que a gente poderia crescer um pouquinho a família? – Louis perguntou fazendo o coração de Harry acelerar.

– Claro, meu bem, mas não agora. Temos o Charlie há pouco tempo, cuidar de criança pequena exige muito tempo, precisamos esperar igual esperamos com a Nana e o Charlie, quando o Charlie tiver dois aninhos a gente pode se preparar pra mais um. – Harry disse com calma e Louis riu baixinho causando confusão no cacheado.

– Amor, eu não tava falando de adotar mais um neném, eu penso igual você sobre isso, temos que esperar o Charlie crescer um pouquinho mais. Eu me referia a adotar um cachorrinho. Foi um dos pedidos da Nana, a gente podia dar a casinha de boneca e o cachorrinho pro Charlie, que acabaria se tornando dela também.

– Não é uma má ideia, a gente pode ver isso. De qual raça seria?

– Um Husky, talvez? Aqui é bem frio, melhor algum adaptado ao clima.

– Um Husky é perfeito. Podemos deixar as crianças na casa da minha mãe amanhã de manhã e passar o dia fazendo as compras e depois escondemos tudinho 'pra aquela curiosa da Nana não achar. – Harry disse arrancando uma risada de Louis.

– Então tá ótimo, agora me conta qual vai ser meu presente.

– Tem que esperar até a véspera!

– Mas amor, o que custar contar? Só um pouquinho, só uma dica!

– Não vou te contar, Louis, boa noite. – Harry disse deixando um beijo demorado nos lábios de seu marido e logo se deitou de costas para ele para que ele pudesse abraçá-lo.

***

Naquela manhã, acordaram com uma completa bagunça. Eles não deixavam a porta do quarto fechada na maioria das vezes e, nessa noite, também optaram por deixar aberta, o que resultou em uma pequena criança deitada entre eles, fazendo Louis acordar tanto com o cabelo de Harry quanto com o cabelo de Nana no rosto.

O seu braço, que antes só abraçava Harry, agora também abraçava sua filhotinha que se agarrava nas costas de Harry como se fosse uma mochila.

Mesmo que um pouco sufocado por conta da quantidade de cabelo cobrindo seu rosto, Louis acordou feliz e sorridente por acordar junto de dois dos seus maiores amores, faltando apenas Charlie que já devia estar acordado, apenas esperando por alguém para tirá-lo do berço.

Então, com muito cuidado para não acordar a mamãe e a filhotinha dengosa, Louis levantou com cuidado, deixando um beijinho na testa de seu marido e da sua filha e, pisando na ponta dos pés para não fazer barulho, seguiu até o quarto de Charlie, que como esperado, já estava acordado esperando alguém para tirá-lo de lá.

Lights Are On [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora