Um monge não deveria se preocupar com qualquer coisa que o desviasse de seu caminho em busca do perpétuo nirvana, principalmente com coisas banais como preguiça, raiva ou então sexo.
No entanto, Himejima Gyomei, um monge a muitos anos e o hashira mais forte da demons slayer corporation, vinha se sentindo um pecador concreto pelos pensamentos que vinha tendo por causa de seu marido. Um monge não deveria ter fantasias sexuais, principalmente um que fez voto de castidade aos deuses.
Ele nasceu sem o dom de enchergar, contudo, os deuses o atribuíram força e poderes incríveis, então ele jurou que apenas seguiria a religião e peotejeria os mais fracos, nada mais.
Como qualquer homem nesse mundo humano, Gyomei acabou por se apaixonar e seu amor foi correspondido. Logo eles iniciaram um namoro, com o mais velho avisando ao outro que não existiria nada na cama entre eles devido a sua religião. Sanemi não gostou daquilo do começo, mas agora ele já não parecia se importar. As vezes Himejima o ouvia se divertindo sozinho no banheiro.
Mas há alguns dias atrás ele começou a sentir uma vontade louca de fuder aquele homem até ele não aguentar mais, queria morder aquela carne e marcar toda sua pele, para todos ver que ele tinha dono. O Shinazugawa era alguém bem irritante as vezes - na verdade, quase sempre - queria dar alguns tapas no traseiro dele até o mesmo calar aquela boca e apenas gemer para si, como uma vadia sedenta por sexo. Queria o por de quatro em sua cama e se enfiar naquela bunda gostosa dele, puxando seus cabelos.
Naquela noite, lá estava ele acordando de mais um sonho erótico, sentindo seu membro latejar por debaixo das roupas íntimas. Aquela droga daquele quarto estava muito quente e para seu azar, Sanemi apareceu ali de repente.
O cheiro de banho recém tomado invadiu suas narinas e seus sentidos aguçados sentiram o calor emitido da pele dele, o que o tirou o resto do ar que sobrava em seus pulmões.
— Ainda está acordado?
Ouviu a voz do marido e o som do guarda roupas abrindo, ele provavelmente estava nú...
— Sim — respondeu curto, tentando não criar um clima de conversa entre eles. sabia que Sanemi detestava quando o tratavam daquela maneira, então provavelmente dormiria de costas para ele. Não queria correr o risco de ser abraçado.
— O que você tem? — ele perguntou se deitando ao seu lado no futon, Himejima se virou de costas para si e Sanemi suspirou decepcionado, só queria um pouco de atenção de seu homem...
Passou algumas horas e Gyomei ainda não havia pegado no sono, seu membro ainda implorava por atenção, parecia até ter vida própria. Ele tomou um banho gelado, fez uma longa caminhada pela floresta e até mesmo meditou, mas nada resolveu. Os gemidos e as súplicas de Sanemi vinham em seus ouvidos e o faziam ter vontade de expor aquele desejo. Agora ambos estavam deitados de costas um para o outro, o albino sempre gemia baixinho vez ou outra no meio do sono e isso foi a última gota de sanidadeque lhe restava, se rendeu aos prazeres carnais.
Ele suspirou e levou vagamente sua mão até o pênis latejante o tocando por cima das roupas, não conseguindo evitar um gemido ao tocar aquela área. Sanemi se remexeu na cama, mas não pareceu acordar.
Será que ele ia ficar incomodando se acordasse e o visse se masturbando? Se bem que ele já fez isso várias vezes, se tocar na cama achando que o maior dormia. De qualquer forma, precisava aliviar aquela sensação.
Abriu seu yukata e abaixou a roupa íntima, agarrando seu membro com certa pressão. Mordeu o lábio inferior com força, fechando os olhos. Era só mexer sua mão, certo? Ele mexeu para baixo, mexendo suas pernas em agitação, aquilo era estranho. Depois subiu sua mão e acabou impulsionando seu quadril para trás, fazendo seu corpo esbarrar com o do Shinazugawa sem querer. Ele gemeu novamente, mas continuo em seu sono profundo.
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Não Tão Santo
RomanceSeu marido tinha um corpo muito gostoso, não conseguiria manter os votos de castidade por muito tempo...