Capítulo 13

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"Ehe~" – O arconte colocou uma mão na nuca.

Quando Paimon, Aether e Xiao notaram outro objeto em sua mão livre, gritaram novamente.

"Bardo surdo, por que você está com uma câmera!?!?" – Perguntou Paimon.

"Uai, preciso achar um jeito de pagar meu vinho, oras bolas e bolotas. O jeito seria gravar isso e vender!"

Xiao e Aether coraram. "Nem se você tivesse dinheiro você poderia beber, seu idiota." – disse o yaksha ao se recompor. "Você parece ser até mais novo que a gente. Sem contar que é menor."

"Eu tenho meus meios que totalmente não são ilegais."

A garota voou e começou a expulsá-lo, dando pequenos chutes e soquinhos. "Saia daqui!" – Gritava.

Eventualmente, ambos sumiram da visão dos outros dois. Eles sabiam que Venti e Paimon foram para trás de alguma árvore para bisbilhotar, mas não comentaram.

O loiro colocou uma mão no pescoço, com o rosto ainda levemente corado. "Então..."

Xiao colocou a mão sobre a sua e sorriu. "Podemos lidar com ele depois. Vamos aproveitar a noite." – Disse.

Aether sorriu e chegou mais perto do outro, antes de suspirar, encarando as estrelas enquanto brincava com o novo colar. "Eu gostaria de te levar para conhecer as estrelas algum dia."

O adeptus ergueu uma sombrancelha. Vendo isso, o viajante soltou uma risada. "Lumine e eu tínhamos estrelas de estimação. Elas meio que se dispersaram quando nos separamos." – Explicou, com um olhar de dor, apesar do sorriso carinhoso no rosto.

Xiao passou um braço ao redor do ombro do viajante. "E quais eram o nome delas?"

Aether sorriu. "A estrela de Lumine se chamava Kiiroi. A minha se chamava Shiroi." – Seu sorriso caiu para algo mais nostálgico. "Ambos os nomes tinham significados ocultos..." – Ele fechou os olhos, deitou a cabeça no ombro de Xiao e sorriu. "Te direi quando estivermos sozinhos."

O yaksha retribuiu o sorriso e ambos ficaram em silêncio, curtindo a presença um do outro.

Até que foram interrompidos por uma tosse, seguida por um barulho alto de tapa.

"Ei!"

"Você mereceu por interromper o momento!"

"Paimon, você nunca decide se shippa eles ou não."

Aether e Xiao olharam para trás, vendo Childe, Paimon e Venti. O fatui estava segurando uma de suas bochechas, a fada estava flutuando com as mãos na cintura e uma carranca no rosto, enquanto o bardo estava olhando divertido entre eles.

Xiao franziu a testa. "O que vocês ainda fazem aqui."

"Não quero ser desmancha prazeres e nem nada, mas temos que voltar antes do toque de recolher." – Childe sorriu, como se uma criança voadora não estivesse tentando esbofeteá-lo.

Aether suspirou, antes de se levantar, puxando o adeptus consigo, mantendo as mãos dadas. "Então, vamos."

Paimon, Venti, Aether e Xiao seguiram para os dormitórios dos alunos enquanto Childe seguiu para os dormitórios dos professores.

-

Assim que entraram, os alunos os encararam com uma aparência resignada.

"E quem é esse?" – Perguntou Jirou.

Antes que os três pudessem dizer alguma coisa, o arconte os interrompeu, tirando o chapéu.

"Venti, o bardo! Prazer em conhecê-los!"

"Certamente não é um prazer te conhecer" – Murmurou Bakugou, ganhando um tapa na cabeça, seguido de um pedido de desculpas de Kirishima.

Ashido cruzou os braços. "E vocês dois!" – Gritou. "Por que demoraram tanto? Quase passou do toque de recolher!"

Quando o loiro estava prestes a responder, Venti sorriu. "Eles iam tr–"

Paimon tirou uma maçã do ar e enfiou na boca de Venti, efetivamente o calando. "Deixa de ser Maria Fifi, bardo surdo!" – Ela gritou.

O arconte soltou uma risada abafada e mordeu a maçã, logo depois retirando-a da boca. "Obrigado pela maçã, minha amiga! Como você sabia que era minha comida favorita?"

"Eca! Pare de falar enquanto come, bardo surdo!"

"Por favor, parem de brigar" – Chamou Yaomomo levemente. Felizmente, eles resolveram dar ouvidos à ela e ficaram em silêncio.

Jirou olhou para o pescoço do viajante e sorriu. "Belo colar."

Aether corou. "Com certeza." – Disse, olhando para Xiao.

"Afeição. Que nojo." – Sussurrou Bakugou.

"Ehe. As crianças crescem tão rápido!"

Pouco tempo depois, cada um voltou a fazer o que estavam fazendo. Aether e Paimon foram para a cozinha, planejando fazer bolos com Satou.

Venti, porém, resolveu ir testar a paciência de um certo yaksha.

Xiao, que havia ido ao terraço, fez uma carranca quando sentiu alguém sentando ao seu lado.

O bardo sorriu. "Então. Agora vocês estão namorando?"

"Você não estava ouvindo tudo, seu gremlin?"

"Eu estava, só queria ouvir isso da sua boca! E eu sou seu gremlin favorito!"

"Pode sair."

"E quando vocês vão se casar? É melhor que eu seja o padrinho! Oh, também serei o melhor tio para os seus filhos!"

Xiao bufou, corando. "Tu és impossível."

Venti deu um sorriso de Gato Cheshire. "O que?"

"Tenho certeza que Paimon não provoca Aether tanto quanto você me provoca sobre isso."

"Meu caro amigo, ela faz pior! Provavelmente perguntando como ele vai carregar seus filhos se não-"

O adeptus, já aborrecido o suficiente, se teleportou para o quarto, deixando o bardo conversando sozinho.

Venti riu. "Ah, eu deveria fazer disso meu trabalho em tempo integral."

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