BLIND - {pjm+jjk}

01 - Chapter one

Olá, tudo bem com vocês? Estou muito feliz de finalmente estar postando essa fic que tem todo meu coração. Ela também está sendo postada na outra plataforma e espero que vocês gostem tanto quanto eu.

O design maravilhoso foi feito pela @deusadasfanfics e eu simplesmente amei, acompanho o trabalho dela  e só tenho a elogiar seu talento. Muito obrigada por ter aceito meu pedido, agradeço de coração.

Para as pessoas que já leram e que, por acaso, voltarão aqui novamente, eu fiz algumas pequenas modificações, mas isso não mudou a essência da obra.

A versão yoonmin está sendo postada no meu outro perfil @byhopers

Sem mais delongas, boa leitura<3.

🐰🐤

A minha vida, assim como a de várias outras pessoas, não é e nunca foi fácil. Não nasci com privilégios e sempre tive que batalhar muito para ter as coisas, mas, primeiramente, eu era grato. Pois lembrava sempre haver pessoas em situações bem mais complicadas do que a minha.  

Meu pai sempre me dizia que a tempestade é passageira e o pôr do sol é duradouro. Portanto, se você está passando por alguma situação difícil, não tenha medo, pois logo você encontrará a felicidade que procura, assim como eu encontrei.

Durante um bom tempo, não me senti amado e bem comigo mesmo. Aos oito anos, recebi a notícia de que a pessoa que eu mais admirava, havia me abandonado. Aquilo me fez desabar e as coisas pioraram, quando percebi que "minha mãe", que deveria ser o meu porto seguro, havia se tornado um tormento. Passei a odiar ficar em casa a partir do momento em que ela e o namorado ficavam juntos. Era traumatizante. Apesar de que, aquilo passou longe de ser a pior coisa que eles fizeram, tiveram a coragem de me deixar dormir no porão todo dia, às vezes sem comer e ainda me batiam caso não fosse obediente.

Por esse motivo, mesmo sem ter dinheiro algum, fugi de casa somente com uma fruta e vocês podem achar que foi imprudência minha, mas, no momento, só estava pensando em sobreviver e livrar-me de minha cruel realidade.

Quando estava bem longe, avistei um senhor deitado sobre um papelão em cima de uma calçada e me senti mal por ele estar naquela situação, haviam me ensinado a não falar com estranhos, mas não poderia simplesmente ignorar.

Estava com muita fome, contudo, naquela hora, achei que ele precisava daquilo mais do que eu. Então retirei a maçã do bolso da bermuda e deixei ao lado dele. Iria continuar meu caminho, mas ao olhar para o céu, percebi que iria começar a chover. Mesmo sabendo que meu casaco não era grosso o suficiente, o retirei de meu corpo e deixei-o sobre o corpo do senhor adormecido, não queria que ele passasse frio.

— Que Deus o abençoe — disse e continuei a caminhar, mesmo sem ter noção do lugar em que estava.

Após passar muito tempo caminhando, resolvi descansar sobre a calçada mais próxima e iria ficar lá até a chuva passar. A porta atrás de mim, abriu de repente e eu levantei, pronto para começar a pedir desculpa por estar na frente da casa de outra pessoa, entretanto, ele foi mais rápido a falar.

— O que está fazendo sozinho a essa hora com uma tempestade dessas? — ele era um adulto e aparentava estar preocupado.

— Só estou descansando, me desculpe senhor, já estou indo embora! — eu disse rapidamente, não queria que ele brigasse comigo.

— Papai? Quem está aí fora? — um garotinho com uma tiara na cabeça e uma toalha havia surgido de repente.

— Eu não sei, bebê. — o homem voltou a me olhar — Qual é o seu nome?