09 - Chapter nine

7.8K 1.1K 643
                                    

oi, oi! Como estão? Passando para atualizar essa belezinha.

No capítulo de hoje é só felicidade, eu me senti a inimiga da felicidade quando escrevi o capítulo anterior, mas saibam que coisas ruins devem acontecer para o amadurecimento dos personagens vir a tona. Vai dar tudo certo, confia! KKKKK

Detalhe: quando eu escrevi esse capítulo o aniversário do Jun já tinha passado, explicando para não ficar confuso

#IntrometidinhoAmoroso

Boa leitura, bebês 🤍

🐰🐤

Faz alguns dias que eu havia pedido demissão e só posso assegurar que sinto muita falta dele, realmente havia me apegado e talvez nós nem nos encontraríamos novamente. A minha rotina consistia em: acordar, tomar banho e voltar para a cama, tudo estava monótono como antes, mas a diferença é que parecia dez vezes pior.

Tive coragem de ligar para a noona para saber se ele estava se cuidando direitinho e fiquei triste ao saber que as coisas tinham piorado. Ele havia voltado a beber como um louco e não queria se alimentar direito, só queria saber de bebida e estúdio, nada mais que isso. Obviamente, me senti culpado e muito fracassado por sequer ter coragem de ir falar com ele para pedir desculpas.

Como a noona não pensou em outra ideia, ela me pediu para repensar a respeito de minha decisão e eu pedi uns dias antes de me decidir completamente. Cinco dias haviam se passado e eu resolvi encarar de novo, fugir não adianta nada e estou com saudade dele, mesmo que ele me odeie, não consigo tirá-lo da cabeça um dia sequer.

É estranho para mim, nunca havia me permitido se apaixonar por ninguém antes, sempre tive um pé atrás quando o assunto se tratava de relacionamentos e não sei se é por conta do trauma ou coisa parecida. Sempre que paro para pensar a respeito dos relacionamentos de hoje em dia, o pensamento de Zygmunt Bauman, se faz presente: ''Vivemos tempos líquidos, nada é para durar''.

Contudo, em relação a Jungkook... Tudo parecia mudar, tenho plena consciência de que isso não era para acontecer já que eu estava indo para sua casa para trabalhar, e apenas isso. Só que, é inevitável e não consigo controlar o que sinto em relação a ele. Desde que cheguei em sua casa de modo mais atrapalhado possível, penso no quanto ele é bonito e inteligente, alguém muito sábio para a idade dele, sempre tem conselhos ótimos, mesmo sendo um mal-educado em certas ocasiões.

Eu gosto de estar perto dele, sua companhia é agradável e sempre tivemos assunto. Isso, de acordo com ele, se deve ao fato de eu ser tagarela demais. Mas eu sei que lá, no fundo, ele me acha interessante. Senão, já teria me mandado pastar desde cedo, não?

Ao chegar na frente daquela enorme casa novamente, vários sentimentos se fizeram presente, como: angústia, euforia e felicidade. Porque não sabia o que me esperava, como a noona pediu, eu irei fingir que sou um empregado novo e não poderei dirigir a palavra para Jeongguk.

Ela pediu isso como uma medida protetiva para que nós não briguemos. Confesso que fiquei apreensivo com a ideia porque vim até aqui para lhe pedir desculpas, mas não posso ignorar suas ordens, por mais que queira muito isso.

Adentrei o quarto enquanto carregava uma bandeja com comida e medicamentos, logo pude avistá-lo sentado sobre a cama, segurando um copo com um líquido que me parecia ser conhaque. Estou tremendo que nem vara verde com receio de fazer alguma besteira, já que nem sempre a sorte está a meu favor.

Por isso, decidi fazer tudo rapidamente para sair dali o mais depressa possível. Deixei a bandeja sobre a mesa de centro que estava ao lado dele e durante um curto tempo, passei a observá-lo. Seus cabelos pretos estavam um pouco mais crescidos que o normal, mas ficava bem nele, usava os seus óculos escuros e assim não dava para ver as olheiras, mas sua expressão estava um pouco séria e a vontade que eu tinha era de enfiar comida em sua goela. Estava cedo demais para beber aquilo!

BLIND - {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora