20 - Chapter twenty

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Eu sei que desespero não ajuda em nada nessas situações, contudo, era quase impossível controlar. Era o meu amor, não tinha como não ficar preocupado. Quando eu e Jaehyun voltamos para dentro de casa, encontramos Seokjin puxando o cabelo de Sunhee e Namjoon tentando segurá-lo.

— E meu irmão? — Taehyung correu para nos perguntar, com feição preocupada.

— Ele foi sequestrado... — respondi, com o coração doendo, e o som de um tapa me tirou de transe.

— Pense muito bem antes de apontar uma arma para o meu filho, sua vagabunda! — minha mãe disse encarando Sunhee e eu segurei aquela megera pela gola da blusa.

Estava cego de raiva, contudo, não podia esquecer dos outros dois culpados.

— Onde está Youngjae? — indaguei, olhando ao redor.

— Os policiais levaram ele e Nina. As viaturas pararam do lado de fora da casa, pela parte de trás. Por isso vocês não viram. — ela suspirou e acariciou o rosto de Jaehyun — Vai ficar tudo bem, querido.

— Então, o que faremos para resgatar o Jimin? — Yoongi proferiu e eu neguei.

— Nada. Eu vou procurá-lo junto de Jaehyun, vocês ficam aqui esperando notícias. — dei a ordem.

— O quê? Quer que fiquemos aqui sem fazer nada? — Taehyung soltou, desacreditado.

— Calma, bebê. Se Jungkook disse isso é porque tem um plano, se formos em abundância só iremos atrapalhar, é arriscado demais — Yoongi disse segurando o rosto do namorado e eu assenti.

— Não se preocupe, traremos seu irmão de volta a todo custo. — o senhor Kim proferiu e nós avançamos indo em direção a garagem.

— Senhor Kim... — o chamei assim que entrei no carro — Pode me explicar essa confusão?

— Não precisa de formalidade, me chame de sogrão. — ele disse simplesmente e eu franzi o cenho, logo assenti. — Bem, eu realmente me apaixonei por Sunhee, mas antes conheci Yuna, mãe de Taehyung. O nosso namoro não havia dado certo e depois de um tempo, me vi apaixonado por Sunhee. No começo tudo era maravilhoso, assim que descobri suas maldades, quis ir embora visando levar o Jimin junto, mas ela fez isso antes de mim e contou para ele que eu tinha o abandonado. Não se engane, ela nunca amou o meu filho, só fez tudo para me ver desesperado.

— Vocês eram casados?

— Não, ela nunca quis se casar, não comigo. — o mais velho suspirou, olhando para a janela. — Quando ela sumiu, deixou o número da conta para eu depositar todo mês, o que fiz sem hesitar. E eu não podia contar para a polícia, ou ela iria fazer alguma atrocidade com meu filho. Sempre estive tentando procurá-lo, em vão. Mesmo após eu reatar o namoro e casar com minha falecida esposa, Kim Yuna, nunca parei de procurá-lo. Eu queria o meu filho de volta, tirá-lo das mãos nojentas de Sunhee era tudo o que eu mais queria.

— E como foi que se encontraram? Jimin comentou comigo uma vez, mas não detalhou muito, e eu não quis insistir.

— Parece surreal demais para mim, mas eu agradeço tanto. Em uma noite tensa de tempestade, um garotinho bochechudo sentou-se sobre a calçada e eu fui falar com ele, estava um pouco sujo e com muita fome. A gente conversou um pouco, pedi a Taehyung que lhe emprestasse umas roupas e fui para a cozinha preparar algo para ele, eu estava feliz e nem sabia muito o motivo, tinha as melhores intenções possíveis para ajudá-lo. Ainda me sinto muito culpado de não tê-lo reconhecido desde o início...

BLIND - {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora