17 - Chapter seventeen

4.7K 863 305
                                    

Foi aqui que pediram atualização??? 

Sejam bem-vindes ao capítulo dezessete, o mais especial da fanfic!

Eu não ia lançar agora, mas não me aguentei de ansiedade 

Por favor, mimem essa autora utilizando a tag da fic do Twitter, assim eu saberei o que vocês acharam...

Não esqueçam de deixar a estrelinha, é muito importante para o crescimento da fic.

Duvido vocês acertarem as músicas/referências citadas no decorrer do capítulo 👀

Boa leitura, espero que gostem tanto quanto eu 💜

#IntrometidinhoAmoroso🐰🐤

Assim que amanheceu, arrumei a bolsa de Jungkook e vi noona ir com ele para o hospital. Estava me sentindo estranho, ele nem me tocou e falou comigo pela manhã antes de ir embora... Talvez seja nervosismo, né? Eu espero que seja isso, não lembro de ter feito nada errado.

O restante do dia se passou lentamente, não consegui controlar minha ansiedade, queria tanto estar lá. Ahjumma me deu um calmante, mas parece que não teve efeito, eu continuava mandando mensagem para a noona a todo segundo, achei que ficaria brava, mas creio que ela compreendia a situação totalmente. Não perguntei para Gguk se ele havia falado com sua mãe, porém tenho quase certeza que ela desconfia sobre nós estarmos juntos.

Não havia muita coisa para fazer, ofereci ajuda para cuidar do jardim e aproveitei para limpar o estúdio do meu namorado. Dedilhei o piano, relembrando os momentos e passei um tempo com Demy, que parecia deprimida.

— Não fica assim, vai dar tudo certo... — repeti comigo mesmo, enquanto olhava para ela.

Durante o tempo livre, aproveitei para conversar com alguns amigos e meu irmão. Taehyung contou que conseguiu um contrato com uma empresa de modelos e eu fiquei super feliz por ele, meu irmão entendia bastante sobre moda e gostava de se vestir bem, fiquei até chocado porque essas empresas demoraram a notar sua beleza e talento.

Assim que anoiteceu, a noona me ligou pedindo que eu fosse até o hospital e quando perguntei o motivo ela não respondeu. A partir daquele momento, foi como se tudo tivesse parado e eu corri para pegar um táxi o mais rápido possível. Estava agindo no automático, era como se não conseguisse mais pensar em nada.

Quando cheguei, nem passei pela recepção, apenas corri pelos corredores tentando achar a noona para saber das notícias e depois que cheguei, não gostei da visão. Na realidade, não quis acreditar. Ela chorava muito e eu só pensei no pior, meus olhos marejaram e minha garganta secou, sem saber lidar com a sensação péssima que estava sentindo, virei os pés, correndo em direção oposta, indo parar no térreo.

Retirei o papel do bolso, o amassando um pouco e derramando algumas lágrimas nele, mas não me importei. Apenas precisava ler aquele bilhete, mesmo que só estivesse com vontade de chorar até não poder mais.


''Querido intrometidinho... Escrevi essa carta na intenção de te falar o que não consegui proferir pessoalmente. Sabe, meus dias costumavam ser vazios e eu duvidei por muito tempo de minha própria humanidade, me perguntava se, um dia, alguém seria capaz de se apaixonar por mim do jeito que eu sou.


Até que você apareceu! Caindo na minha frente, todo tonto! Depois desse dia, percebi que passar meus dias ao seu lado seria deveras divertido e como foram! Eu nunca tinha falado com alguém tão intrometido. Meus vizinhos pensam que eu sou louco, mas eles não entendem. Você é tudo o que eu tenho! À noite, quando as estrelas iluminam o meu quarto, eu me sento sozinho, falando com a lua, pensando em como sou sortudo por ter te encontrado, não, na verdade, você me encontrou e me tirou o vazio.


Admito que estou com medo, medo do que pode acontecer. No entanto, preciso ter coragem para enfrentar o que vem pela frente. Não sei se o mundo é bom, mas ele ficou bem melhor quando você chegou...


De antemão, já peço desculpas pelo gelo que lhe dei nesta manhã. Não queria tornar aquilo mais difícil, se você chorasse eu iria desabar ali mesmo, lindo. Quero que saiba que você é a minha sorte, mesmo que o céu esteja caindo eu sei que estaremos sãos e salvos.


Saiba que esse mal-educado te ama muito, e você nem tem noção do quanto, amar você me deu coragem, amor... ''


Quando terminei de ler a carta, mal pude respirar devido aos soluços incansáveis que insistiam em sair sem que eu os controlasse, tentei respirar fundo, pensando estar passando por uma crise de ansiedade e suspirei, voltando a encarar a lua, com o olhar vazio.

— Eu também te amo, Jeon Jungkook! — gritei, enquanto chorava.


Então por que não diz isso olhando nos meus olhos?


Pensei que pudesse estar imaginando coisas, virei meu corpo e cocei meus olhos de novo pensando estar vendo alguma miragem e senti meu coração bater muito forte, ele estava na minha frente, parado, enquanto sorria. Seus olhos, antes inexpressivos, agora expressavam felicidade.

— Obrigado por vir até mim. Agora é a minha vez de ir até você... — Jungkook disse confiante e passou a caminhar em minha direção, enquanto eu continuei parado, e quando ele estava perto de me alcançar, o abracei apertado, certamente molhando sua roupa com as lágrimas que insistiam em cair.

— Deu tudo certo... Eu estou tão feliz! Pensei que te perderia para sempre. Eu te amo! — confessei.

— Eu também te amo, intrometidinho. — Jun acariciou minha bochecha. — Eu disse que você era lindo!

— Eu também falei com a lua... — digo, baixinho.

— Ah, é? E o que meu anjo disse? — Jeongguk indagou.

— Que você é a melhor pessoa que já apareceu na minha vida e que você é tudo o que eu preciso — o olhei nos olhos e avancei em seus lábios, sentindo ele me pegar pela cintura e aprofundar o contato.

— Estamos quites então. — Jeongguk completou e fez uma carinha pensativa — Sabe o que eu quero fazer agora?

— O quê? — perguntei, segurando sua mão.

— Quero contar as estrelas com você, naquele lugar especial...

— É uma ótima ideia, mas você precisa ficar aqui no hospital, não? Na realidade, não era nem para ter saído da cama ainda, imagina se passa mal ou algo do tipo! Você deveria descansar— falei alarmado e o vejo negar.

— Tudo o que eu preciso está bem na minha frente. Vamos logo, já falei com minha mãe, ela está enrolando o médico — falou como se não fosse nada e eu arregalei os olhos.

— Não sabia que sua mãe te apoiava nessas traquinagens — confessei, ouvindo ele rir alto e nós descemos do térreo, passando a caminhar até a frente do hospital.

Após entrarmos no táxi, deitei minha cabeça em seu ombro, enquanto nossas mãos estavam entrelaçadas e quando chegamos no local, Jun sorriu durante o tempo que encarava ao redor com fascínio. Eu fiquei super feliz por ele estar conseguindo apreciar um local tão especial.

Meu coração estava quentinho e aliviado porque deu tudo certo.

BLIND - {pjm+jjk}Onde histórias criam vida. Descubra agora