❝AKAI ITO: Amor no fio vermelho. Amor verdadeiro e união de duas pessoas que foram destinadas uma para outra, almas gêmeas.❞
Oceana O'Neal estava conectada a ele por um fio vermelho. Um fio que poderia se esticar, mas jamais quebrar. Não importa o t...
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— Merlin! Eu sinto muito!
Desastre. Isso era o que Oceana pensava de si mesma, um desastre. A jovem bruxa corou pela vergonha, enquanto esfregava a capa de seu uniforme contra o rosto do maroto Remus Lupin. Ele ria alto, mesmo estando coberto por uma gosma verde-musgo, deixando-a ainda mais envergonhada.
— Eu entenderia se você desistisse de ser o meu tutor. - falou apressadamente. — De verdade, Lupin! Não precisamos continuar com as aulas, a menos que você realmente queira se colocar em risco por minha causa.
— Ana, por favor. - suspirou. — Não se preocupe tanto, hm?
O'Neal apenas parou, mas ainda com sua mão pressionada contra o rosto de Remus. Subiu o olhar para ele e sorriu pequeno, arqueando uma das sobrancelhas.
— Do que você acabou de me chamar?
— Bom, o Sirius tem um apelido para você. - explicou, sem graça — Então eu pensei em te dar um, sabe? Algo que fosse apenas "nosso". - fez aspas com os dedos. — Mas, se você não gostou, eu posso trocar.
A feição do garoto tomou uma coloração rosada, fazendo a corvina sorrir.
— Eu adorei! - deu de ombros. — Mas não sou criativa o suficiente para te dar um apelido de volta!
— Ah, isso eu acho que podemos resolver depois.
Os grandes olhos castanhos de Remus eram tão bonitos, ao menos para Oceana. Ela os fitava, praticamente tentando desvendar cada segredo escondido ali. Não sabia por quanto tempo havia agido assim, encarando-o e ainda esfregando sua capa grossa contra a pele fina do rosto do rapaz.
Ela apenas parou quando sentiu a mão do bruxo segurar seu pulso, impedindo que continuasse com aquela falha tentativa de limpeza.
— Você sabe que isso não ajuda, certo? - indagou brincalhão. — Tudo que conseguiu foi nos deixar ainda mais sujos que antes.
— Me desculpe. - pediu, mas sem se afastar dele. — Eu sou um desastre, Remus! E por favor não tente me convencer de que posso melhorar.
— E por que você acha que não pode melhorar? - a voz dele saiu calma, mas convencida.
