Entre Tiros (Tokyo/You)[CONCLUÍDA]

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-Bom dia...O assalto acabou...as Forças Especiais do Exército conseguiram tomar o porão do banco com o uso de explosivos, liberando os últimos reféns... durante a operação e após apresentarem forte resistência foram abatidos os seguintes ladrões...Matías Cano,o Pamplona...Julia Martinez,a Manila... Santiago López,o Bogotá... Aníbal Cortés,o Rio...Mirko Dragic,o Helsinque... Mônica Gaztambide,a Estocolmo...Erik Petrovic,o Londres...(s/n) Petrovic,a Paris...Silene Oliveira,a Tóquio... Raquel Murillo,a Lisboa...e Sérgio Marquina,o Professor.A investigação policial que levou à recuperação da reserva nacional foi impulsionada pela cooperação de Daniel Ramos,o Denver ,que entrará em um programa de proteção a testemunhas até que todas as ações judiciais tenham sido concluídas.-Tamayo anunciou parecendo um pouco abatido pelo cansaço causando pelo roubo.
A multidão vermelha do lado de fora do banco acompanhou em meio a lágrimas e gritos a saída dos sacos de dentro do banco e um silêncio mortal tomou conta da cidade conforme as ambulâncias passavam com os corpos de cada dupla de ladrões.

Ponto de vista da (s/n) Petrovic

Respirei fundo abrindo o saco e saí encontrando Tóquio a poucos centímetros de distância me deixando aliviada quando pude abraçar seu corpo.

24 horas depois...

O último carro acabava de chegar no aeroporto privado trazendo Denver que andou devagar pelo meio dos oficiais do exército recebendo um abraço de Estocolmo e outro de Manila antes de abraçar meu padrinho.
-Quase estraguei tudo.-Denver comentou enquanto eu permanecia agarrada a cintura de Tóquio.
-Não importa...-Meu padrinho comentou e Denver assentiu antes de abraçar Rio.
-Ainda bem que o Professor sempre tem uma carta na manga e que saímos todos vivos.-Denver comentou me fazendo suspirar pesadamente ao lembrar de nossa jornada.
-Nem tudo saiu como queríamos... não estamos todos aqui...mas conseguimos alguma coisa.-Meu padrinho comentou enquanto eu chorava no ombro do meu irmão agarrando as plaquinhas penduradas em meu pescoço.
Após um abraço em grupo mais um carro parou na porta do hangar me fazendo olhar para o meu padrinho.
-Sua amiga chegou...-Comentei apontando pra Alicia Sierra e o Professor sorriu entregando o passaporte dela e do bebê antes de subir no helicóptero militar que nos esperava pra nos levar a nossa nova vida.

Dois anos depois...em Paris

-Irmã...tem alguém vindo.-Axel avisou e eu respirei fundo olhando pra minha esposa que me entregou Agatha com cuidado.
-Leve Martin pro quarto e fique lá até eu chamar,tá bom?-Comentei segurando o rosto de Axel por alguns segundos vendo ele puxar Martin pela mão indo em direção ao quarto enquanto minha esposa pegava uma arma e se escondia atrás da porta da sala.
-Quem está aí?-Perguntei nervosa recebendo uma música familiar em resposta me fazendo sorrir.
-Una mattina mi sono alzato
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao...-Minha esposa sorriu guardando a arma antes de abrir a porta vendo alguns rostos familiares passarem por ela.
-Cadê os meninos?-Meu pai perguntou curioso e eu sorri enquanto abraçava cada um do bando.
-Axel... Martin...-Chamei os dois que logo apareceram correndo para o meu pai e pro meu irmão.
-Só não digo que perdi porque essa princesa ainda não me troca.- Comentei e minha madrinha me olhou séria estendendo os braços pra pegar Agatha no colo.
-Isso é sacanagem...-Comentei entregando a pequena pra ela antes de abraçar Cincinatti já que Denver continuava pendurado na minha esposa.
-Largue ela logo,Denver...aposto que não vai gostar se eu grudar na sua assim.-Comentei e Denver me olhou nervoso.
-Pode nem abraçar a melhor amiga mais...ciumenta.-Denver comentou indo mexer na geladeira enquanto Rio me olhava sem graça.
-Tem abraço pra mim também?-Rio perguntou curioso e eu sorri abraçando o garoto por alguns segundos antes de olhar pro meu padrinho que escondia algo nas costas.
-O que tá escondendo aí, Sérgio?-Perguntei séria e ele sorriu mostrando um bebê conforto com um pequeno menino dentro.
-Conheça o novo membro da gangue,Andrés Marquina Murillo.- Meu padrinho comentou e eu sorri olhando pra minha madrinha por alguns segundos antes de pegar o menino no colo me aproximando da minha esposa.
-Agora a gangue está completa.- Comentei retirando uma das plaquinhas do meu pescoço e colocando na mão do meu padrinho.
-Entregue pro Andrés quando ele perguntar o motivo do nome...conte uma boa história.-Comentei e meu padrinho assentiu enquanto minha madrinha observava Martin e Axel brincando com Cincinatti.
-Você já contou a história pra eles?-Minha madrinha perguntou se referindo a história de Nairóbi e Palermo e eu sorri.
-Eles são os melhores membros da Resistência...Martin e Axel sabem os legados que vão carregar com eles.-Comentei sentindo minha esposa agarrar minha cintura beijando minha bochecha.
-Daqui alguns anos... Agatha vai saber quem foi a madrinha dela e vai ter o mesmo orgulho que todos nós temos.-Minha esposa comentou e eu sorri assentindo enquanto Denver voltava da cozinha segurando várias garrafas de cerveja.
-Vamos comemorar os membros novos ou não?-Denver perguntou e logo teve as garrafas roubadas de suas mãos.
-Una mattina mi sono alzato
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
Una mattina mi sono alzato
E ho trovato l'invasor
O partigiano, portami via
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
O partigiano, portami via
Ché mi sento di morir

Se io muoio da partigiano
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
Se io muoio da partigiano
Tu mi devi seppellir

E seppellire suda in montagna
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
E seppellire suda in montagna
Sotto l'ombra di un bel fior
E le genti che passeranno
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
E le genti che passeranno
Ti diranno: Che bel fior!

Questo fiore del partigiano
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
Questo fiore del partigiano
Morto per la libertà

Questo fiore del partigiano
Morto per la libertà