Tempestades foram feitas para se molhar

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Hellou Flowers!!! Mais um capítulo quentinho para vocês. Um pouco reflexivo, mas acho que vocês vão gostar bastante dele. Esse capítulo era para ter saído ontem, mas eu esqueci, perfeito 👏

Como dito anteriormente, só foi betado três capítulos na época e eu pretendo revisar a fanfic quando acabar, então esse capítulo estará sujeito a mudanças em breve.

A música do capítulo de hoje é Home de Gabrielle Aplin, está na playlist da fanfic caso queiram escutar e na mídia.

Espero que gostem 💕

***

Capítulo cinco — Tempestades foram feitas para se molhar.

   "Cause they say home is where your heart is set in stone.

(Porque eles dizem que lar é onde seu coração está inalterável.)

Is where you go when you’re alone
Is where you go to rest your bones.

(É onde você vai quando está sozinho.
É onde você vai para descansar seus ossos.)

It’s not just where you lay your head.
It’s not just where you make your bed.

(  Não é apenas onde você deita sua cabeça.
Não é apenas onde você arruma sua cama.)

As long as we’re together, does it matter where we go?

(Contanto que estejamos juntos, importa pra onde vamos?)

Home, home"

A bela melodia da música em conjunto com a voz doce e calma da cantora me deixava tranquilo, com uma boa sensação rodando meu peito. Não a conheço e não acompanho o seu trabalho, mas gosto dessa música porque ela sempre me traz uma certa paz.

A letra da música me faz refletir enquanto limpo as prateleiras um pouquinho empoeiradas da livraria. Eu nunca pensei em ter um lugar para chamar de casa, talvez eu só me sentisse verdadeiramente em casa quando estava nos braços da minha mãe.

Mas ter um lugar próprio para chamar de meu e chamar de casa, é um pouco mais difícil. Nem toda casa é um lar, assim, também que mesmo que você tenha uma casa, ela não é o lugar onde você verdadeiramente se encontra.

Eu até poderia continuar a falar aqui sobre isso, mas eu ainda tenho trabalho para fazer.

Deixei todos os livros em seus respectivos lugares novamente e segui até o balcão de atendimentos, lá estava Hoseok sentando, provavelmente fazendo palavras cruzadas.

Hoseok era o sobrinho do dono do local, eu gostava dele, ele era legal. No primeiro dia ele não tinha me deixando ficar desconfortável, sempre que dava nós tínhamos uma boa conversa e falávamos por várias horas sobre coisas bem aleatórias.

Hoseok na verdade era bem aleatório, eu não conseguia o entender às vezes, chega a ser confuso. Mas ele é divertido e muito simpático, assim como seu tio que desde sempre é simpático e atencioso com seus clientes.

Por incrível que pareça, esse é o primeiro trabalho que eu realmente gosto. Já trabalhei em vários lugares, até mesmo como barman ou em parques de diversões tendo que aguentar a gritaria de várias crianças ao meu redor, – aquele emprego era horrível, talvez fosse o pior de toda da minha lista –. Eu conseguia trabalhar em vários lugares, mas gostar de algum era bem raro.

No banco do metrô com flores. {jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora