Inspire meu perfume como se fosse uma droga, amor

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Hellou flowers!! Bem vindo a mais um capitulo!

O de hoje não é tão bom assim. Irei dizer logo o spoiler para preparar o coração de vocês, teremos uma cena de homofobia e o jungkook terá uma crise de ansiedade e isso é um assunto um pouco complicado. Lembrando que como os personagens são inspirados na vida real, suas ações também são inspiradas em ações da vida real. A crise de ansiedade do Jungkook é inspirado nas minhas e cada um tem seu jeito de lidar com suas crises.

Terá aviso de gatilho para aqueles que forem mais sensíveis, vocês saberão quando aparecer ⚠️⚠️.

Espero que gostem do capitulo. 💕

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Capítulo dezoito - Inspire meu perfume como se fosse uma droga, amor.


Eu acordei no dia seguinte com o corpo dolorido, resmungando ao sentir uma pontada incomoda na região do quadril, mas sorrir ao me lembrar da noite anterior e seus acontecimentos.

Girei na cama, ficando de bruços no colchão, passando a mão pelo rosto me sentindo sonolento. Eu conseguia escutar sua voz ao longe, cantarolando alguma música que eu não consegui identificar. Levantei a cabeça levemente para olhar pela grade de proteção que separava a cama de uma queda terrível.

Havia uma grade de proteção ao lado da cama que me dava visão para a sala e para a escada, eu só não conseguia enxergar a cozinha, mas isso nem era necessário.

Abracei o travesseiro fofinho da cama, sentindo um arrepio correr pelo meu corpo graças ao tempo frio, mas eu estava com tanta preguiça que não me movi para me cobrir direito. Meu corpo estava pesado, parecia que havia corrido uma maratona e agora a unica coisa que me sobrou foi uma exaustão mesmo depois de uma noite de sono. Mas pelo menos eu estava de bom humor.

- Certo, a Bela adormecida vai passar o dia todo dormindo agora é? - escutei sua voz atrás de mim e me virei na cama, ficando deitado de lado

- Hm. - resmunguei, passando a mão pelo rosto - O jeito que voce acorda as pessoas é tão carinhoso...

Voce subiu na cama logo depois, se posicionando ao meu lado. Puxei o travesseiro e o abracei com força, arrepiando ao sentir seus lábios tocando carinhosamente meu pescoço. Seus braços passaram pela linha da minha cintura, passando pelo meu corpo, jogando parte do peso do seu corpo em cima do meu.

- Voce não tinha que trabalhar hoje? - perguntei, carregando sono na voz.

- Sim, mas eu não perderia a chance de ficar com você, meu bem.

Sorrir escondendo o rosto no travesseiro. Não sei por quanto tempo ficamos assim, mas eu já estava quase dormindo de novo quando me lembrei de algo que me fez abrir os olhos rapidamente e virar a cabeça levemente para trás.

- Meu deus, são que horas?

Lembra quando eu disse que odeio trabalhar? Enfim... lembrei que tenho que trabalhar hoje.

INFERNO!

- Acho que são quase dez da manhã, por quê? - voce respondeu, sonolento demais para perceber meu desespero, me apertando com seus braços fortes em uma abraço.

- Quase dez da manhã? Jimin, eu tenho que trabalhar! - exclamei me levantando com rapidez, levando o lençol fino junto comigo, arrastando ele no chão enquanto descia as escadas. - Você nem para me acordar, eu vou te bater!

- Disse a pessoa que odeia levantar para trabalhar. - escutei voce falando de longe ao passo que eu adentrava o banheiro, deixando o tecido no chão.

- Odeio trabalhar, mas as contas não somem do nada, idiota! - peguei minha escova de dentes que usei na noite anterior. - Infelizmente, eu e você estamos no mesmo barco da pobreza sofrendo para o capitalismo.

No banco do metrô com flores. {jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora