Jimin sobre sua violeta, o correr do tempo, suspiros e os seus sentimentos

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Hellou flowers!! Mais um capitulo para vocês, na mesma pegada do interior, ou seja, narrado pelo Jimin. Lembrando que é uma revisão de alguns acontecimentos que já aconteceram aqui na fanfic, só que na visão do Jimin com cortes no tempo e algumas coisas adicionais que não tem na visão do Jungkook.

Esse é tão fofo que me faz soltar arco iris pela boca de tão boiola que é. Espero que gostem 

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Capítulo quatorze — Jimin sobre sua violeta, o correr do tempo, suspiros e os seus sentimentos.



Eu tenho uma mania chata, de sumir toda vez que a minha tempestade está me afogando ou tirando a minha paz, sem dizer nada a ninguém ou avisar, eu apenas pego as minhas coisas e sumo pela cidade, acabando até mesmo parando em alguma cidade vizinha para acalmar meus pensamentos e as tempestades fortes que aconteciam dentro da minha própria cabeça.

Eu sei que eu não deveria fazer isso, afinal, deixa todos aqueles que convivem comigo preocupados e sem saber o que fazer, nem mesmo saber onde me procurar, os deixando em um estado crítico de preocupação e nervos a flor da pele. Mas eu não consigo. Eu só não consigo, eu preciso de um tempo para pensar nas coisas e acalmar os ânimos. Eu faço tanto isso, que os demais já até se acostumaram com esses meus sumiços repentinos, mesmo que isso os deixem preocupados.

Acho que tirar um tempo para si e pensar em suas ações e palavras, é normal para todos, eu só faço de uma maneira errada, que faz as outras pessoas a minha volta acharem que eu estou morto ou coisa do tipo.

Eu deveria parar de fazer isso, mas já virou uma mania, então...

Mas assim que eu voltei do meu sumiço, parecia que o tempo estava passando rápido demais toda vez que eu parava para respirar e dar um suspiro, quando eu menos vi, eu já estava na frente de Selena, conversando e rindo quando voltava de uma reunião e ensaio da banda, rindo com ela e no outro ela estava saindo e voltando acompanhada com ele em seu enlaço, o puxando pelo braço enquanto o mesmo puxava o capuz para cobrir a cabeça e, consequentemente, seu rosto que parecia estar um pouco vermelho.

Seus pensamentos pareciam bem barulhentos, sua atenção era facilmente tomada por qualquer coisa, a timidez esvaindo dele pouco a pouco.

Em um suspiro nós já estávamos correndo em plena chuva para conseguir pegar o próximo, escutando sua risada ecoar pela rua já vazia e ser abafada pelo barulho da chuva. Comigo não foi diferente e quando eu vi, estávamos parados rindo e completamente encharcados por causa da água da chuva.

Devo dizer que ele fica lindo com os cabelos molhados e sorrindo.

Então as coisas foram se encaminhando de forma leve e sem que nenhum de nós dois percebessem, uma hora eu estava agachado, amarrando o cadarço dos seus soltos bonitos e no outro eu estava entregando um pequeno buquê de violetas como eu queria ter feito na nossa primeira troca de conversa, escutando o mesmo reclamar e me divertindo com isso. Sem querer, acabei o chamando de Violet sem nem ao menos perceber, um apelido que eu havia dado em mais uma das minhas reflexões diárias e passei a o chamar dessa forma.

De primeira, eu pude ver sua expressão confusa que aliviou para uma mansa e envergonhada enquanto ele pegava o pequeno buquê e agradecia baixinho, e eu achei aquilo uma graça. Quando ele estava se preparando para ir embora, a pergunta apenas escapou pelos meus lábios com muitas expectativas e eu ganhei apenas uma resposta que havia apenas um propósito de me provocar.

Ele não me olhou, não se despediu, aquilo foi tudo que ele disse e saiu andando, desfilando para ser mais exato, indo para fora da estação. De longe eu conseguia ver o seu sorriso que ele tentava esconder e eu apenas sorri satisfeito, o olhando de longe enquanto se afastava, sem olhar para trás.

No banco do metrô com flores. {jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora