•°● Capitulo dois ●°•

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•° Alex Weasley °•

Acordo com o som de batidas na porta, indicando que algum ser humano muito infeliz quer falar comigo as 6 da manhã de um sábado, levantando da cama com muita preguiça e irritação eu vou ver quem é que quer morrer hoje.

Quié? – digo ao ver Freya, minha melhor amiga desde o nosso primeiro ano em Hogwarts – o negócio deve ser muitíssimo importante mesmo pra que você esteja aqui as... 6:25 de um sábado – digo após olhar a hora no relógio da parede da sala.

Dou espaço para que ela entre no meu apartamento, ele é pequeno, assim que se entra da para ver a sala - onde tem um sofá macio e duas poltronas - uma estante de livros no canto e uma mesinha de centro - no outro canto, tem um balcão que liga a sala a cozinha - que é preenchida por uma geladeira no canto esquerdo perto do balcão, a pia em uma parte mais distante, da qual haviam armários em cima e em baixo de si, o fogão no lado esquerdo, e no centro uma mesa de quatro lugares - e seguindo por um pequeno corredor que tinha do lado da cozinha pode-se ver duas portas, uma é a do banheiro, e a outra a do meu quarto - que tinha apenas a cama e o guarda-roupa - não podendo esquecer do detalhe de que o pequeno apartamento estava cheio de caixas

Freya entra e logo se direciona para a geladeira, ela odeia tanto quanto eu acordar cedo dias de sábado e domingo, logo ela se senta no balcão e me chama para sentar junto a ela. Freya Miller é loira dos olhos castanhos, tem 1,65 de altura e tem um corpo de dar inveja, mas uma autoestima péssima, ela é engraçada, divertida, sabe dar conselhos bem, é comprada facilmente com comida - assim como eu - e sempre põe os outros acima de si mesma, ela também é muito gentil e paciente, mas se você conseguir tirar a paciência dela, sinto muito por você, ou não.

Ela também é uma bruxa excelente e adora animais.

— Então, antes que você me mate você deve se lembrar de que eu também odeio acordar cedo – diz logo depois de comer uma colherada da pasta de ovomaltine – mas eu tenho notícias para você – diz, dando outra colher para eu comer também.

— Que notícias que não podem esperar para depois do almoço? – digo logo depois colocando a colher na boca.

— Então, se eu te disser que eu também fui chamada para lecionar em Hogwarts você acreditaria? – diz olhando pra mim com uma cara brincalhona.

— Pera, é sério? – pergunto vendo-a assentir em concordância – então quer dizer que eu não vou me livrar de você? – continuo.

— Acho engraçado você achar que vai se livrar de mim depois de 20 anos que me conhece meu amor – diz. Uma mania dela é chamar todo mundo de amor.

— Você me fez levantar da minha cama quentinha e fofa apenas para me dizer que vou ter que te aguentar por mais um ano da minha vida? – digo deixando transparecer minha indignação.

— Sim, você sabe como eu sou ansiosa, e de qualquer jeito a coruja da Mary me acordou, então como a ótima amiga que eu sou, eu vim aqui fazer seu dia mais feliz com a minha presença – diz terminando de comer e se levantando para jogar fora o pote e lavar a colher.

— Eu te odeio – digo largando minha colher na pia para que ela lave enquanto eu volto para meu quarto, me deitando na minha cama confortável.

Logo sinto o colchão se afundar do meu lado, mostrando que Freya se deitou também.

— Eu devia te empurrar dessa cama sabia? – digo me virando pra ela, sabendo que não conseguiria voltar a dormir.

— Sei, agora deixa eu te contar dos babados – fala se ajeitando na cama – a Mary me mandou uma carta dizendo que foi aceita no hospital da Coréia para trabalhar como medibruxa lá. E lembra daquele carinha que acabou derrubando café nela mês passado? – pergunta, logo recebendo um aceno meu – então, parece que ele trabalha lá, e que eles vão ter de trabalhar juntos por um bom tempo – continua.

— Eu tô sentindo que isso não vai dar bem, pelo jeito que ela falou, ela esculhambou e humilhou ele quando por acidente ele derrubou café nela – digo lembrando da carta do mês passado – ela pelo menos sabe o nome do pobre coitado agora?

— Bom, se sabe não comentou – diz dando de ombros, se ajeitando para conversar com seu tronquilho.

Acho que me esqueci de dizer, mas, a família de Freya é um pouco diferente, todas as mulheres Miller tem o dom de falar com os animais, todos eles. A dois meses encontramos esse troquilho - que apelidamos carinhosamente de Groot - doente, logo, quando Freya bateu o olho nele começou uma conversa, da qual eu estava totalmente perdida. Ele havia pego muita chuva e acabou por ficar resfriado, e como uma boa magizoologista que ela é, ela cuidou dele. Acabou que ele ficou muito apegado a ela e a mim, e desde então estamos com ele.

— Como você acha que vai ser lecionar em Hogwarts? – pergunta se virando pra mim, após Groot vir se aconchegar no meio da gente – tipo, eu vou ensinar Trato das Criaturas Mágicas e você História da Magia. Acha que nos daremos bem com as crianças? – pergunta insegura.

— Sério que você tá preocupada das crianças gostarem de você? Você é ótima com crianças, um imã pra elas – digo – quem deveria estar preocupada sou eu, que além de não saber se as crianças gostarão de mim, vou ensinar História da Magia, lembra da nossa época? – pergunto

— Apenas nós duas ficávamos acordadas, você por gostar e eu por ser estudiosa, e mesmo assim as vezes dava uma cochilada – diz – o bom é que pelo menos nessa aula você se esforçava para prestar atenção – diz risonha – o ruim é que não vamos estar todas juntas realmente, sinto falta da Mary e da Julie – diz com tristeza nos olhos.

Mary Philips é prima da Freya por parte de mãe, elas sempre foram muito unidas, se conhecem desde que nasceram, e quando nos conhecemos dava pra ver isso, mas a dois anos, Mary se mudou para a Coréia, realizando um sonho de criança que sempre teve, e Freya apoiou isso por gostar muito da prima, mas é inegável que ainda assim sente muita falta, principalmente porquê desde o que aconteceu a Julie ela ficou muito superprotetora conosco.

Já Julie Martins, também nos conhecemos no primeiro ano, e logo viramos muito amigas, éramos nós quatro, claro que tínhamos outros amigos mas a maior parte do tempo sempre foi nós quatro. Julie acabou morrendo na primeira guerra, assasinada por Jade Cooper, pessoa que ela considerava amiga.

Eu sou Slytherin, a Freya é Hufflepuff, Mary também é Slytherin e Julie era Ravenclaw. Seria até engraçado se eu ou Mary fôssemos Gryffindor.

— Bem, é melhor levantarmos e irmos responder a carta da Mary e fazer compras, porquê se depender de você só vamos comer besteiras – diz ela abandonando o momento melancólico e se levantando – vai tomar um banho que eu vou arrumar algumas coisas nas caixas – continuou.

Ah é, mais uma coisa que eu esqueci de comentar, eu estou me mudando, para uma pequena casa - porem maior que o apartamento - em Godric's Hollow

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• N • O • T • A •
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Iaê
Espero que tenham gostado do capítulo
Desculpa qualquer erro ortográfico
Não esquece da estrelinha
Até o próximo capítulo

IaêEspero que tenham gostado do capítulo Desculpa qualquer erro ortográfico Não esquece da estrelinhaAté o próximo capítulo

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⃝⃒⃤
Ella

Sim, outra Weasley - James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora